“(...) porque os países do primeiro mundo não interferem para evitar a guerra? (...)
“Pelo que pude deduzir nos noticiários Israel quer conquistar toda a Palestina (...) não dá para entender o papel dos Estados Unidos, é vilão ou herói?(...)”
“(...) não entendo porque a ONU anda omissa na briga feia no Oriente Médio (...) não é papel dela evitar tudo isso? Li que o Líbano tentou entrar em acordo para evitar mais uma guerra, mas Israel recusou”
Para entender o que está acontecendo com a disposição de Israel em manter o confronto, é preciso entender os motivos que levaram Israel a ocupar parte do território palestino. Ou seja, o erro vem de longe e certamente foi falha dos países envolvidos nesse processo, principalmente após a segunda guerra, quando efetivou-se a posse da terra por Israel.
Outra coisa que precisa ser entendida, segundo estudiosos, é a diferença entre o judaísmo, que é uma religião, e o sionismo, que é um movimento político. O problema é político! Do ponto de vista religioso, palestinos e judeus são povos irmãos.
Quanto à omissão dos países, o que parece estar acontecendo é prudência para evitar piora da situação.
Por exemplo, no encontro que manteve com o presidente Putin, da Rússia, o presidente Bush insistiu em abordar a necessidade de pressão para conseguir sanções contra o Irã e a Coréia do Norte. A resposta de Putin foi a seguinte: “Não participaremos de uma cruzada nem criaremos nenhuma Santa Aliança, mas colaboraremos com nossos membros para que o mundo seja um lugar mais seguro".
Ou seja, o mundo está percebendo que atravessa um momento extremamente delicado, que exige o máximo de diplomacia. De outro lado, os líderes do Oriente Médio reclamam da “solidão” no embate, ou seja, da omissão política dos países ocidentais nos conflitos. Essa “ausência” é antiga e é uma das causas do surgimento de forças militares e políticas como o Hezbollah, formado por mulçumanos xiitas.
A existência dos grupos terroristas também partiu da sensação de impotência diante da imposição política externa nos países do Oriente Médio. Ainda que seja uma prática inadmissível e condenável, o terrorismo é um produto de uma série de erros e de injustiças sofridas, que levam a práticas extremas, em uma cultura habituada a lidar com fatores adversos à sobrevivência.
Quanto à Organização das Nações Unidas, a ONU, e sua ausência na mediação dos conflitos, melhor encaminhar a pergunta aos países que estão representados nela!
MIRNABLOG analisa os acontecimentos e discute as dúvidas com imparcialidade, respeitando a sua inteligência
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