terça-feira, agosto 30, 2016

VERGONHA MIDIATICA E GOLPE

As redes sociais tornaram-se uma opção para quem deseja checar informações da grande midia e pouco a pouco estão substituindo os jornais e televisão para quem deseja boa informação. Isso porque na televisão a maior parte das emissoras e seus jornais repetem a mesma estratégia política de defensores do impeachment no Senado.
A força das redes sociais na informação é tão grande, que a grande midia criou páginas divulgando seu trabalho. No ambiente das redes, profissionais de jornalismo e a imprensa independente disputam a confiança dos internautas na informação. A liberdade na abordagem dos fatos, sem as amarras das redações convencionais da grande mídia, tem alçado para o universo dos leitores novos sites e blogs independentes.

Os comentaristas, âncoras, ate repórteres, poderiam substituir Caiados e Ana Amelias em suas cadeiras no Senado, ja que refinam as mesmas palavras, decerto inseridas em uma espécie de "bíblia do impeachment". Ouvir esses parlamentares pro-impeachment e as emissoras de tv e jornais equivale a uma lavagem cerebral: repete, repete, repete, argumento igual e cansativo.
Esse vergonhoso dominio da comunicação da massa encontra algum alivio nas redes sociais, que tornaram-se propagadoras dos fatos.

E verdade que nem tudo que e divulgado tem procedência. A grande mídia comprometida politicamente e grupos criados por partidos que desejam o poder na construção de um impeachment, também invadem esse espaço.
Mas como tudo tem duas faces, os internautas estão aprendendo a procurar informações e separar o joio do trigo, na profusão de informação, que e muito melhor para esclarecer fatos, do que uma única versão dos comentarista políticos da grande mídia.

Quanto as criticas ao julgamento, parece que o cidadão ainda considera que vale a pena. Por mais que os senadores que criaram o impeachment afirmem que a opinião ja esta feita, e que nada ou nenhum fato vai modificar o voto (o que e obvio, em um processo que não pretende ser justo, na mira do poder) e que se diga que é apenas um ritual, os momentos tem sido de extrema utilidade para a população formar a sua opinião e conhecer os políticos e suas ideias, as artimanhas e a hipocrisia imensa que cerca as ações parlamentares.

Ou seja, o julgamento pode não servir para a justiça que impediria o impeachment e pode de fato caracterizar-se como golpe. Mas serve como uma verdadeira aula política, onde se aprende não apenas como se processa a administração de um pais, como funcionam as instituições e os poderes e ate onde vai a distorção da Constituição Brasileira e das leis, na boca de sofistas profissionais em seu  embate com a lógica democrática.

Na depoimento da presidenta Dilma Rousseff, que permaneceu por mais de 15 horas respondendo perguntas e expondo a sua defesa, houve um avanço monumental na opinião da população, que ainda tinha duvidas de que o Brasil corre o risco de um golpe.

E isso que mostra o estouro dos comentários nas redes, que repetem a lógica citada diversas vezes pela presidenta, diante da repetição dos argumentos pro-impeachment, que desprezam aspectos legais do processo. "Se houver impeachment sem crime de responsabilidade, é golpe!"
Nao adianta ficar repetindo que a terra e quadrada!
Tampouco dizer que ao defender publicamente a sua inocência em um julgamento no Senado, a presidenta Rousseff estaria "compactuando com o golpe".
O golpismo, de fato, tem poucos argumentos e deve apegar-se a sofismas, como carrapatos do poder.

O golpe ainda nao existe. Mas de fato, se não houver respeito a Constituição Brasileira e desprezo as leis que comprovam, exaustivamente, a ausência de Crime de Responsabilidade,  o impeachment será  interpretado como golpe, não pelos senadores ansiosos por ele, mas pela população brasileira e pelo mundo.

Veja também        https://www.youtube.com/watch?v=tQ3OPYcWY30

Este comentário, também internacional, escracha de vez com comentaristas da Globo:
https://www.youtube.com/watch?v=E-VpW3FkDvs

sexta-feira, agosto 26, 2016

PODEMOS DESTITUIR SENADORES?

Caiado e Lindbergh, em campos opostos, o primeiro
desejando o impeachment
e chamando a todo instante o julgamento de "chicana",
 reclamou
 que a defesa pretendia "ganhar tempo", esbravejou
exigindo que se passasse logo para o "sim ou não"
e irritou o  plenário,
conseguindo tumultuar o julgamento presidido pelo ministro do
Supremo, Ricardo Lewandowski, pouco habituado aos vícios
e exageros ofensivos do discurso
parlamentar
No segundo dia do julgamento no Senado, diante de provocações de senadores que desejam o impeachment,  aos defensores da presidente Dilma Rousseff, a transmissão ao vivo foi bruscamente interrompida e um aviso surgiu na tela da TV Senado "A TV Senado interromperá sua transmissão de 26 de agosto até 2 de setembro"...
O que foi isso? 
Rapidamente o aviso foi substituído e sumiu da tela. 
O que aconteceu? 

Esse aviso já estaria programado? Boatos (meros boatos) dão conta de que a estratégia dos senadores que desejam o impeachment da presidente da República seria a de evitar a transmissão ao vivo do julgamento, devido ao fato da defesa de Dilma Rousseff argumentar com maior propriedade do que se esperava, reduzindo o poder de fogo dos senadores da acusação.
Com efeito, acompanhar o julgamento é uma lição de cidadania...e da constatação do despreparo ou do mau hábito do poder de muitos politicos que vagueiam pelo Congresso décadas a fio, sem o crivo popular a suas ações.
Um presidente da República pode ser ofendido em plenário, como os brasileiros constataram em votações na Câmara dos Deputados e no Senado.
Mas senadores que cometem erros não podem ser criticados por seus pares, nem testemunhas de acusação podem ser contestadas, ainda que a lei assim determine. 
Esse "poder paralelo" no Congresso ficou bastante óbvio desde a vitória da presidenta Dilma Rousseff nas urnas, no último pleito. Aécio Neves (PSDB) declarou, publicamente, que "Dilma não conseguiria exercer o seu mandato".
Na Câmara dos deputados também havia a ameaça no ar, ratificada pelo presidente da Casa, hoje afastado por corrupção, Eduardo Cunha.

Há tantas criticas aos  parlamentares brasileiros, principalmente aos senadores que tentam criar condições para o impeachment que é difícil resumir todos os argumentos. Uma realidade parece clara: o brasileiro que acompanha o julgamento no Senado Federal está surpreso com a péssima qualificação de grande parte dos senadores.
O que levanta a dúvida: os senadores que não demonstram qualidade parlamentar e repetem os mesmos argumentos ( os mais criticados nas redes sociais são Ronaldo Caiado, Alvaro Dias, Ana Amelia, Agripino Maia, entre outros) poderiam ser destituidos pelo voto popular?
O que se espera de um parlamentar? 
A defesa da democracia e dos interesses populares. 
A maior parte das criticas diz respeito à ausência de argumentos e excesso de distorção  dos fatos. Ou seja, excesso de retórica da parte dos parlamentares pró-impeachment e poucos argumentos válidos para toda essa convulsão nacional e internacional. 
Esse comportamento irrita, principalmente, as pessoas que tem noções jurídicas e avançam na politização, conseguindo interpretar as manipulações nos discursos.

Vamos a algumas das reclamações publicadas nas redes sociais:

"(...)Eu só sei que é muito diferente o comportamento dessa gente do PSDB e de partidos que querem dar o golpe quando a presidencia é de um Cunha ou um Renam com esse julgamento agora que é presidido por quem conhece lei (referência ao ministro   Ricardo Lewandowski)".

"Tem de colocar pra fora esse Ronaldo Caiado, que inferno (...) e a falsidade desse Alvaro Dias?(...)Quem são os f... que votaram nesse tipo de gente para comandar (sic) o país "

"(...) Tô lavando a alma!!!Esses parlamentares que honram o pais dando uma lição nesses que tentam dar um golpe, c.., tô amando esses que defendem a Dilma, eles falam aquilo que a gente sente e não  tem como falar, c...(...)"

"Me dá nervoso essa palhaçada toda (...) esses caras do impeachment só ficam provocando a defesa da presidênte(..)"

"No entanto é um momento onde todos podemos constatar a grande mediocridade desses parlamentares pró-impeachment e a qualidade ética dos parlamentares que defendem a democracia"

"É muita verdade junta para esse Senado corrupto (sic). Mas senador indeciso para mim não existe, querido. Estamos na autêntica republiqueta das bananas, o mundo sabe que é golpe. (...)"

"(...) Porque quem ainda achava que esses jornais da TV eram imparciais, agora calam a boca, todo mundo viu como esses do impeachment provocaram e ofenderam a defesa da presidente, que na minha opinião é defesa do país e esses sem vergonhas da midia torceram dizendo que quem provocava os senadores do impeachment era defesa, que f...(..) Maravilha esse negócio de ver quem é quem e que b....  de imprensa a gente encontra com esses comentaristas safados e comprados(...)"

Esses comentários se repetem direto nos grupos das redes sociais, Facebook e Twitter.

DIREITO DO CIDADÃO EM DESTITUIR UM SENADOR 

O que começa a ser ouvido com mais frequência, desde que a discussão sobre um impeachment presidencial acirrou-se, é a seguinte pergunta: o cidadão brasileiro pode requerer a destituição de um parlamentar, vereador, deputado ou senador, baseado em incapacitação ou má conduta, ou abuso de sua função?

Em tese, sim. Desde que haja motivo, um simples cidadão pode requerer essa destituição do cargo de um parlamentar. Por exemplo, a questão do decoro parlamentar. 
Se houver comprovação de que um senador ofendeu a presidência da República ou desmoralizou o voto popular em um regime democrático, o processo popular para destituir o cargo de um parlamentar pode ser iniciado.
Isso está previsto na Constituição Brasileira.O parlamentar faltoso, que não comparece e não trabalha, afetando o quorum para votações de interesse do país, também pode dar motivo para ser destituido de seu cargo.
Abuso das prerrogativas asseguradas,percepção de vantagens indecidas, são procedimentos incompatíveis com decoro parlamentar. 
Por que? 
Porque o parlamento é uma instituição de representação popular e o sujeito não pode, ao ocupar uma cadeira no legislativo de qualquer instância, fazer prevalecer a sua vontade, em detrimento da população.


POLITICA E "VINGANÇA MALÉFICA"


O ministro do STF, Ricardo Lewandowski, que preside o julgamento de Dilma Rousseff, não aceitou a pressão de senadores habituados a imperar no plenário, sem respeito à lei.
Claramente, explicou que não iria permitir desordem e agressões, porque neste instante o plenário do Senado está sendo utilizado como Tribunal. E isso deveria ser respeitado.
Fosse pelos senadores da defesa, fossem pelos que desejam o impeachment.
Não é que a mídia dominada já começou a publicar matérias contra o magistrado, para pressiona-lo. E senadores emburrados, pró-impeachment, sairam do plenário, como se fosse assim tão fácil aplicar um golpe de Estado?
A sociedade deve prestar atenção a esses senadores que não respeitam a lei e a ordem, habituados a fazer o que bem entendem, considerando-se protegidos por "forças ocultas".
Poucas horas atrás, José Eduardo Cardozo, ministro da Advocacia Geral da União, havia comentado que a defesa deveria suspender uma das testemunhas, com receio da violência verbal dos senadores da acusação. "A vingança na política é maléfica".(publicado em rede social)

DESPREZO PELA VERDADE

 A prova de que o impeachment é um artificio programado é o fato da ausência dos pro-impeachment no julgamento que está acontecendo no Senado.
A ideia é a seguinte: somos maioria de voto, então não precisamos ouvir nada, se é justo ou não não importa. 
Foi exatamente isso que senadores como Alvaro Dias confirmaram, logo na manhã do segundo dia do julgamento. "É só ritual, já temos o voto decidido" disse ele aos reporteres da TV Senado.
Esta tudo decidido? 
Quanto desrespeito ao país!
Quanto desprezo ao cidadão brasileiro!
Enquanto isso pessoas ilibadas e chamadas para testemunhar, estão cumprindo o seu papel honestamente e explicando exaustivamente porque não houve crime da presidente Dilma Rousseff e que a democracia precisa ser preservada.
A resposta é simples: não é possivel um impeachment por falta de crime. E se houver golpe, quem deve ser penalizado não é a presidenta, mas esse grupo de parlamentares que abusam do seu poder.

quinta-feira, agosto 25, 2016

O BRASIL E O SENADO DA INQUISIÇÃO

Eduardo Cunha, então presidente da Cãmara Federal,
foi o responsável pela abertura do processo de impeachament
contra a presidenta Dilma Rousseff, com base em um
pedido de três pessoas, de teor muito discutível. Qualquer
cidadão pode pedir um impeachment de prefeitos,
governadores, legisladores e presidente da República.
Mas a aceitação é basicamente politica e não necessáriamente
técnica. Como Cunha foi afastado por corrupção, assim
como mais da metade dos legisladores, o impeachment passou
a ser considerado um golpe branco de Estado, inclusive pela
imprensa internacional.
O cidadão brasileiro está embasbacado! O Congresso brasileiro permitiu um sistema semelhante ao da Inquisição, quando os julgamentos tinham como finalidade apenas a fogueira.
Nos tempos da Inquisição, qualquer cidadão que contrariava o poder da época, infiltrado na Igreja, era preso, torturado e queimado, depois de um julgamento puramente "formal". 
É o que acontece no Brasil, com senadores de partidos poderosos em quórum em plenário, mas fracos demais para suportar os votos de uma eleição democrática para a presidência do país.
Os próprios acusadores são claros em seus discursos. "O julgamento é mera formalidade, porque o destino da presidente Dilma já está selado". Estas palavras, com algumas variações, foram repetidas pelos senadores ávidos pelo impeachment.
Quer dizer que não há necessidade de julgamento?
Quer dizer que se existe ou não base para um impeachment, não importa?
Assim era na Inquisição! Ao ser considerado impróprio aos interesses dos grupos de poder, o cidadão já era preso com condenação prévia à fogueira.
Qual intenção se esconde atrás desses grupos de poder no Congresso e fora dele, que criaram um processo estranho e mal articulado, embora estratégicamente aplicado, 
"Este Congresso não tem moral para julgar a presidenta da República". Com esta frase a senadora Gleisi Hoffmann resumiu bem a situação, durante o primeiro dia de julgamento do impeachment no Senado Federal.
A declaração causou furor em plenário. Por que?
Porque a maioria dos senadores que são a favor do impeachment, coincidência ou não, possuem graves denúncias de corrupção. São de vários partidos, mas mais marcadamente do PSDB, Dem e PMDB. 
Este julgamento, de fato, é histórico, porque está provocando uma situação inusitada no Brasil: mostrar que parlamentares podem ser corruptos, frágeis e desrespeitosos à Constituição e à leis. 
Também podemos observar algo muito importante: a qualificação dos nossos legisladores para o cargo que ocupam. 
A defesa de Dilma Rousseff está demonstrando extremo respeito e cuidado com a ética e a lei. Já os defensores do impeachment mostram abertamente o despreparo  dos nossos legisladores, sem argumentos, mas com grande capacidade de distorcer as leis. "Cometeu crime e pronto, acabou" dizem eles.
Imagina se a "justiça" da Inquisição realmente tomar espaço no mundo atual! 
Um aprendizado para o povo brasileiro. Crianças, adolescentes, jovens, adultos, todos deveriam observar o que é a democracia e o que é a tentativa de burlar o Estado de Direito.

DUVIDAS E OBSERVAÇÕES DO CIDADÃO

1- Uma coisa é a denúncia, outra e a aceitação da denúncia, pelo Eduardo Cunha, COM INTERESSES ÓBVIOS DE FREAR AS INVESTIGAÇÕES CONTRA A CORRUPÇÃO.
Os brasileiros leigos, mas não desprovidos de ética e bom senso, perguntam:
"Quer dizer que qualquer governante eleito democraticamente pode ser afastado e impedido de exercer sua função, por aqueles que foram derrotados nas eleições?"

2- Por que motivo a oposição ao governo e aliados do impeachment insistem em repetir, como papagaios, que a defesa estaria "atrasando" o julgamento?
"Estamos aqui há uma hora"
"Estamos aqui há duas horas"
Estamos aqui há três horas"
Parece que de hora em hora alguém pró-impeachment, como Agripino Maia do PSDB, vem reclamar que "estamos caindo na isca da defesa"...Mas um julgamento não é justamente tentar provar a inocência do acusado? 
Votar "sim ou não" não é tribunal de inquisição ou displicência com a verdade?

3- Pergunta importante: Por que os defensores do impeachment não querem que a Defesa da Presidenta Dilma Rousseff tenha amplo direito à palavras?
Qual o interesse de parlamentares que desejam o impeachment em acelerar ao máximo o julgamento e sagrar o presidente interino Michel Temer presidente da República?

4- O próprio presidente interino teria declarado que precisa "representar oficialmente  o país", mas receia as denúncias de corrupção que pesam contra ele e que seriam blindadas, se assumir logo o cargo de presidente da República.

5- Não é pouco ético e revelador que um vice-presidente envolvido com parlamentares ligados ao impeachment, exercendo o cargo de presidente interino, planos futuros, mude todo um ministério  e toda uma politica administrativa e diplomática, antes de um resultado do julgamento da presidente da República?

6- "Ficar aqui alegando que a defesa esta promovendo chicanas, protelação...por favor, não façam isso. A questão de ordem é de conteúdo puramente técnico", alertou  a senadora  Fátima Bezerra .
O julgamento de uma presidente eleita não pode ser tratado com negligência e ser baseado apenas na vontade de algumas dezenas de senadores, que afinal, individualmente, receberam seus cargos com pouquíssimos votos, diante da votação individual de Dilma Roussef, com mais 56 milhões de votos..

7- Se todos concordam que Dilma Rousseff não cometeu crimes, por que alguns senadores pró-impeachment insistem em gritar que ela é criminosa?

8- Por que motivo insistem em abolir a "Questão de Ordem"? Por que insistem que ao trazer elementos que comprovam a ausência de motivos legais para o impeachment, "provocam atraso no julgamento"?
Até que ponto essa tentativa de minimizar a importância de um julgamento fundamental para o  país e seu futuro democrático,  pode realmente confundir o cidasdão que acompanha o fato ou, pelo contrrário, provar que o impeachment foi construido como manobra para tomar o poder?

9- Qual será o custo politico para os parlamentares que insistem em promover um impeachment sem argumentos válidos e de fato determinantes, diante de tantas contradições?

10- Não é estranho e antiético o Senado apoiar aumentos de salário para o Judiciário (que iria para aproximadamente 40 mil reais para os ministros do Supremo, mas que causariam um efeito cascata de grande impacto nas contas publicas) em meio a essa conturbada tentativa de impeachment, acusada de não ter base real para um processo tão importante para o país e sua democracia?


sábado, agosto 20, 2016

VISÕES DO JOGO DO "IMPEACHMENT"

Neste relato, o juiz Moro entra como personagem conhecido dos EUA, como peça de um jogo para derrubar o governo brasileiro.

https://www.youtube.com/watch?v=JqLK6dD1_kU







Aqui a denúncia é a de que as reservas brasileiras, como a Petrobrás e o Pré-Sal, motivariam a tentativa de derrubar o governo Dilma Rousseff, com interesses predatórios de grupos estrangeiros interessados na exploração dos recursos.

https://www.youtube.com/watch?v=8LwhvPGm9Ro&spfreload=5



E imprensa internacional, em peso, critica a ação do Congresso Brasileiro, reconhecendo que não há de fato qualquer crime que justifique um impeachment.
A tal ponto que os parlamentares brasileiros são citados com ironia e avaliados como golpistas em jogo puramente politico.

https://www.youtube.com/watch?v=h6CQp75Gq_s



sexta-feira, agosto 12, 2016

Um mundo sem regras e sem destino

Um mundo sem regras, sem respeito à cidadania, com leis distorcidas e uma espécie de "vale-tudo" nas mais diferentes áreas da atividade humana e produtiva de um país...
 Seria possível viver assim?
Aos defensores da anarquia, convém lembrar que esse mundo sem regras não é puramente baseado na liberdade, mas ao contrário, absolutamente preso à servidão e a imposições que mascaram a ilegalidade de um processo.
Imagine esse mundo, onde cada um faz o que quer e a hora que quer, movido unicamente pelo seu conceito de necessidade individual!
O cidadão seria uma espécie de peça descartável, exposto a toda sorte de agressões externas.
Sem direitos e possibilidade de projetar o futuro.
A criminalidade dispararia a um nível insuportável.
O setor produtivo sofreria todos os revezes ocasionados pela ausência de ordem.
A Saúde seria como uma roleta russa: sem garantias éticas, morais e competência, onde um cirurgião poderia atuar ao lado de um açougueiro.
Esse país teria um sistema judiciário obsoleto e a "mão da justiça" seria entortada contra cidadãos de bem, privilegiando os verdadeiros corruptos.
O país oscilaria em  sua soberania e ficaria à mercê de predadores, como  a antiga colônia ameaçada pelas invasões de outros conquistadores.
Falamos de uma decadência dos direitos, que pode acontecer mesmo com um poder centralizado ou justamente por causa de um poder centralizado que objetiva o caos social.
O que vem ocorrendo no país, com um Congresso povoado de parlamentares sem ética ou respeito às leis constitucionais, movidos por meros desejos políticos, cria esse estado de desordem.
É importante lembrar que o respeito às leis, à Constituição e à ética é um processo contínuo e não automático. Depende de vigilância constante e exemplo dos governantes e legisladores, e de um Poder Judiciário forte e honesto em sua imparcialidade.
Até que ponto esses parlamentares, que seriam teoricamente guardiões do país e do respeito ao cidadão, podem atuar como vilões grosseiros, comandados por interesses  que, a médio e longo prazo, causarão danos irrecuperáveis aos brasileiros?
É essa a pergunta.
Se um parlamentar não cumpre com sua função, deve perder o direito ao mandato.
Não importa se é um parlamentar ou 80 parlamentares, ou 200 parlamentares. O número não vem ao caso, mas sim a ação prejudicial ao país.
Supomos, portanto, que senadores que atuam contrariamente à democracia ou assumem uma postura que venha a ser prejudicial ao país, sejam punidos com a perda de mandato.
E que parlamentares que tenham se envolvido em atos corruptos comprovados ou indignos de sua função, que deve ser sempre em beneficio da coletividade e nunca a favor de sua pessoa como individuo,  sejam duramente punidos, politica e criminalmente.
E que magistrados que cometam abusos de poder, sejam também punidos, assim como magistrados que se omitam em punir as injustiças e proteger a soberania do país e o cidadão brasileiro.
Seria essa a resposta?




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