Mas é mesmo? Não, não é! Pelo menos não nos aeroportos dos Estados Unidos e também da Europa, onde existe uma grande corrida para descobrir equipamentos cada vez mais reveladores do corpo nas revistas de quem viaja.
Não estamos falando dos equipamentos de raio-x usados nas bagagens. Estamos falando de uma visão clara, em 3 dimensões, que literalmente exclui a roupa do cidadão! Algo assim como a visão do super-homem, que atravessa as fibras dos tecidos.
Essa tecnologia, que contou com amplo investimento dos americanos, surgiu a partir de nanotubos de carbono, na emissão de um feixe de raios-X composto por múltiplos feixes menores, a partir de uma fonte totalmente estacionária. Para o uso na medicina, uma maravilha! Ainda que o objetivo primeiro tenha sido outro!
Como resultado, o equipamento conseguia criar imagens de objetos a partir de inúmeros ângulos sem qualquer movimento mecânico, uma enorme vantagem sobre todos os equipamentos existentes, já que aumentava a velocidade da aquisição de imagens e diminuía a necessidade de manutenção, possuindo uma dimensão total muito menor.
Daí para o 3D estereoscópico, foi um pulinho: o aparelho é semelhante ao sistema utilizado em projeções cinematográficas. O responsável pela bagagem utiliza óculos polarizados que ajudam a ver a bagagem com nuances de volume e posições não disponíveis até então. A bagagem e tudo mais que estiver por perto, inclusive você!
Como fica a ética? De que maneira você se sente ao saber que além de digitais de todos os dedos da sua mão e da exigência no fornecimento de dados pessoais que não constavam nos antigos questionários, como endereços eletrônicos, você corre o risco de ficar completamente nú aos olhos de funcionários de aeroportos e, sabe-se lá, de muitos outros lugares.
Bem...o problema realmente não é sujar os dez dedos da mão para fornecer digitais! Não é novidade o fato de que a privacidade das pessoas há muito tempo está ameaçada. Agora parece apenas uma questão de tempo para que todos os seres vivos se transformem em um número, a ser acessado a qualquer momento.
Da mesma maneira que o registro de cada cidadão, incluindo todos os pormenores de sua vida, pode ser argumento para defesa da sociedade, qualquer falha no sistema de proteção desses dados ou uso indevido por vilões em tempos de guerra fria ou quente comprometem a segurança de toda planeta!
Quem têm o direito de manipular esses dados sigilosos, que no cruzamento das informações mostram a vida financeira e comercial, do cidadão, mas também hábitos familiares e até dados íntimos obtidos em consultórios médicos, clínicas e hospitais?
Ainda que a maioria das pessoas não tenha problemas em ser "um livro aberto" aos estranhos do mundo todo, essa realidade inverte o argumento inicial: ao invés de proteção, o cidadão fica absolutamente vulnerável e desprotegido! E ferido em sua dignidade, pois eventualmente estará andando completamente nú, sem saber que está sendo observado até em seus detalhes físicos mais íntimos.
Talvez seja menos dramático proibir o uso de roupas e retornar aos tempos da selvageria. Pelo menos não haveria, neste caso, a sensação contínua de viver uma sociedade que viola os direitos individuais do cidadão!
Não estamos falando dos equipamentos de raio-x usados nas bagagens. Estamos falando de uma visão clara, em 3 dimensões, que literalmente exclui a roupa do cidadão! Algo assim como a visão do super-homem, que atravessa as fibras dos tecidos.
Essa tecnologia, que contou com amplo investimento dos americanos, surgiu a partir de nanotubos de carbono, na emissão de um feixe de raios-X composto por múltiplos feixes menores, a partir de uma fonte totalmente estacionária. Para o uso na medicina, uma maravilha! Ainda que o objetivo primeiro tenha sido outro!
Como resultado, o equipamento conseguia criar imagens de objetos a partir de inúmeros ângulos sem qualquer movimento mecânico, uma enorme vantagem sobre todos os equipamentos existentes, já que aumentava a velocidade da aquisição de imagens e diminuía a necessidade de manutenção, possuindo uma dimensão total muito menor.
Daí para o 3D estereoscópico, foi um pulinho: o aparelho é semelhante ao sistema utilizado em projeções cinematográficas. O responsável pela bagagem utiliza óculos polarizados que ajudam a ver a bagagem com nuances de volume e posições não disponíveis até então. A bagagem e tudo mais que estiver por perto, inclusive você!
O argumento é de que a revista é importante para a segurança. No entanto é uma invasão da privacidade de muitos em nome de uma possibilidade de risco, que pode ou não ocorrer |
Como fica a ética? De que maneira você se sente ao saber que além de digitais de todos os dedos da sua mão e da exigência no fornecimento de dados pessoais que não constavam nos antigos questionários, como endereços eletrônicos, você corre o risco de ficar completamente nú aos olhos de funcionários de aeroportos e, sabe-se lá, de muitos outros lugares.
O problema é que esse equipamento pode ser facilmente usado de maneira invasiva sem que as pessoas concordem em utiliza-lo, em outros locais públicos, além da revista em aeroportos |
Da mesma maneira que o registro de cada cidadão, incluindo todos os pormenores de sua vida, pode ser argumento para defesa da sociedade, qualquer falha no sistema de proteção desses dados ou uso indevido por vilões em tempos de guerra fria ou quente comprometem a segurança de toda planeta!
Quem têm o direito de manipular esses dados sigilosos, que no cruzamento das informações mostram a vida financeira e comercial, do cidadão, mas também hábitos familiares e até dados íntimos obtidos em consultórios médicos, clínicas e hospitais?
Ainda que a maioria das pessoas não tenha problemas em ser "um livro aberto" aos estranhos do mundo todo, essa realidade inverte o argumento inicial: ao invés de proteção, o cidadão fica absolutamente vulnerável e desprotegido! E ferido em sua dignidade, pois eventualmente estará andando completamente nú, sem saber que está sendo observado até em seus detalhes físicos mais íntimos.
Talvez seja menos dramático proibir o uso de roupas e retornar aos tempos da selvageria. Pelo menos não haveria, neste caso, a sensação contínua de viver uma sociedade que viola os direitos individuais do cidadão!