"(...)Depois de tantos anos conheço muito bem a estrutura da Ceagesp concordo com a maioria que está considerando abuso nessa nova taxação que querem impor com esse pedágio(...)é abuso(...)" (Geraldo Y)
"(...)Falando desse pedágio,tudo tem pedágio hoje,até quitanda?(...)Estou vendo o noticiário e não entendi direito(...)o Ceagesp não é da prefeitura de SP? (...) (Bira/SP)
A CEAGESP, Companhia de Entrepostos Gerais de São Paulo, não é da Prefeitura, mas é mantida pelo Governo de São Paulo (surgiu da fusão de duas outras empresas estatais, o Centro Estadual de Abastecimento ou Ceasa e a Companhia de Armazéns Gerais do Estado de São Paulo, Cagesp, e centraliza 60% do abastecimento. É na verdade um dos maiores centros de comercialização atacadista de grãos e hortifrutis do mundo) e por esse motivo qualquer contratação ou inclusão de serviços deve passar por licitação e publicação de edital.
Mais de 400 permissionários se espalharam desde ontem pela área e na manhã de hoje invadiram avenidas e marginal, provocando mais de 100 quilômetros de lentidão no trânsito. Com as característica do trânsito nas marginais, principalmente nesse horário, o resultado é prejuízo.
A questão é: por que motivo estão querendo adicionar novas taxações aos valores já cobrado do entreposto? O argumento é de que há "despesas" demais. Outro motivo seria propiciar maior fiscalização de problemas ligados à segurança do lugar, que estaria sendo usado para "prostituição de menores" .
Motivos que são desmentidos por permissionários, que dizem pagar altos preços no aluguel dos boxes e outras taxas de manutenção, sem que tenha sido comprovado investimento na qualidade da estrutura que estaria, segundo declarações de comerciantes, em precário estado de conservação, incluindo a comunicação, que não suporta o uso da internet, segundo reclamações.Os altos custos naturalmente são repassados ao preço final do consumidor, que paga cada vez mais um alto preço por produtos hortifrutigranjeiros que viajam de suas regiões para a Ceagesp, para depois retornar onerados pelo transporte e outros custos.
Quanto a grave possibilidade de exploração sexual de menores, não seria caso de aumentar taxações e pedágios, mas sim de polícia! Ou o fato de cobrar estadia de caminhões que aguardam a carga impedirá a prostituição que porventura ocorra na área? Não é um bom argumento justificar a terceirização de serviços na entrada da Ceagesp como medida de profilaxia da prostituição, que infelizmente não poderia ser detectada em um pedágio ou estacionamento sem um conjunto de medidas que dependem da fiscalização e repressão de autoridades policiais.
Este problema enfrentado na Ceagesp demonstra bem a necessidade de atenção a estatais e autarquias para combater abusos e coibir possíveis irregularidades em sua administração.
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