Em abril dois taxis foram atingidos pela explosão de um bueiro na avenida Nossa Senhora de Copacabana. Desde segunda-feira foram registradas outras seis ocorrências. |
A Prefeitura fechou acordo com a Ligth, responsável pela manutenção da rede elétrica, determinando que cada explosão vai custar R$ 100 mil.
Agora vamos fazer uma pausa para pensar. Tampas de bueiros voando com a força de toneladas não são brincadeira! Apurar todos os riscos é imprescindível. Falhas na instalação dos cabos e fios que alimentam a cidade com eletricidade são inadmissíveis. Mas instalação de gás encanado, quando mal feita, é igualmente lesiva e explosiva, por falhas ou não da rede elétrica. Um cigarro aceso jogado negligentemente em um bueiro também pode ocasionar um desastre se houver concentração de gás na área. No Rio a Companhia Estadual de Gás não assumiu qualquer parcela de responsabilidade nas explosões.
A duvida é a seguinte: assim como a fiação elétrica, a canalização de gás que tem sido extremamente estimulada nos últimos anos, espalhando-se por todo o país, está recebendo fiscalização na sua instalação?
Este é apenas um aspecto, entre muitos, que precisam ser analisados e corrigidos para evitar que desastres futuros venham a se repetir, ocasionados por acidentes naturais ou por falha nos sistemas que operam no subsolo.
É bom lembrar que esse problema que está transtornando o Rio de Janeiro pode acontecer em qualquer centro urbano, inclusive de cidades pequenas que possuem extensas áreas subterrâneas ocupadas pelos serviços de eletricidade, gás encanado, ou mesmo bolsões de gás metano provenientes da canalização de esgoto.
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