As opiniões aqui expressas vêm de diferentes fontes: de estadistas, professores, políticos, pesquisadores, mas também de publicações na internet, de vídeos e de debates em comunidades de sites de relacionamento. No conjunto demonstram o que se pensa sobre os conflitos no Oriente Médio, principalmente entre Palestina e Israel, Israel e Líbano, a invasão do Iraque e o bombardeio americano no Afeganistão, além do atual conflito na Líbia e a ameaça de conturbação em outros paises árabes.
"A ONU tinha o plano de dividir a Palestina em três partes, um Estado Judeu, um Estado Arabe e uma cidade - Jerusalem - que não seria de ninguém, ficando sob controle da ONU (...) Através do movimento sionista muitos judeus migraram para a Palestina o que deu inicio ao conflitos (...) a opinião foi de que como os judeus haviam sofrido muito no nazismo da Alemanha eles mereciam a terra da Palestina(...) ( trecho de um trabalho de escola, de adolescentes entre 15 e 17 anos)
"Em 1897, durante o primeiro encontro sionista ficou decidido que os judeus retornariam à Terra Santa - Jerusalém - de onde haviam sido expulsos pelos romanos no século III dC. Os conflitos aumentavam conforme aumentava a imigração e durante a II guerra mundial o fluxo foi imenso, também pela quantidade de judeus que chegavam fugindo da perseguição nazista.No dia 14 de maio de 1948 Israel declarou independência. Exercitos do Egito, Jordânia, Síria, Líbano atacaram Israel, mas foram derrotados. Posteriormente na chamada "Guerra dos seis dias" Israel tomou a Cisjordânia, as colinas de Golan e Jerusalém Leste" . Nos anos seguintes Israel se nega a obedecer a resolução 242 da ONU, que obriga o país a se retirar de todas as áreas conquistadas na "Guerra dos seis dias". (Entenda o confronto entre Israel e Palestina- G1 Globo)
"O centro dos conflitos no Oriente Médio não está em Jerusalém, como muitos afirmam. Verdade, a resolução da questão israelense-palestina seria uma das maiores conquistas da nossa geração. Mas guerras continuariam existindo naquela região, ainda que não envolvessem Israel e palestinos"( Gustavo Chacra)
"Israel vem sendo achincalhado por nações e orgãos midiáticos que tem posturas diametralmente opostas a tudo isso e, incoerentemente, muitas pessoas que prezam todos os valores que Israel defende preferem critica-lo se unindo a países que não apenas nega, todos esses valores como se firmam em um livro religioso dos mais abomináveis" (Mídia sem Máscara)
"Para Bush a política é, simplesmente, uma das alavancas do negócio e talvez a melhor de todas, a mentira como arma, mentira como guarda avançada nos tanques e canhões, a mentira sobre as ruínas, sobre os mortos, sobre as míseras e sempre frustradas esperanças da humanidade. Não é certo que o mundo seja hoje mais seguro, mas não duvidemos de que seria muito mais limpo sem a política imperial e colonial do presidente dos Estados Unidos, George Walker Bush e de quantos, conscientes da fraude que cometiam, lhe abriram caminho poara a Casa Branca. A história lhes pedirá contas. (José Saramago, escritor)
"Na minha opinião Israel está errada porque ela é que invadiu o espaço, grilou a terra e ainda por cima quer ir aumentando o territorio fica criando situações violentas para depois culpar os palestinos e fingindo-se de vítima"(no Yahoo)
"Concordo que o Hamas mais prejudica os palestinos do que ajuda. Mas eles não são os maiores opressores, eles usam a opressão palestina para a ascenção politico-militar. Os palestinos não possuem representantes. Não, não tenho nenhuma bronca com judeus ou quallquer outra religião, isso não significa que ficarei calado ao ver injustiças"( participante de debate em site)
"O que acontece na Líbia? Paises como os EUA querendo acabar com a ditadura de paises árabes com interesses politicos e econômicos como sempre. Com isso há os que estão do lado do governo e os "rebeldes"que querem o governo atual deixe o país. O que gera conflitos internos servindo de pressuposto para a intervenção internacional. Como ataques ao grupo que tenta defender o governo por exemplo. Esta é só uma explicação por cima, mas é o que eu vejo "(no Yahoo)
"Forças de cinco paises atacam a Líbia só pra roubar petróleo...estão provocando atos de terrorismo contra o povo da Líbia estão matando inocentes, tudo isso só para roubar petróleo, realmente lamentável a ONU permitir um massacre desses, mais o que se espera se a ONU é controlada por governos imperialistas iguais a esses..."(comunidade no Orkut)
"Kadafi era tratado como aliado, guardavam dinheiro dele nos EUA e agora o descartam. No Haiti, Africa e em várias partes do mundo tem povos na miséria, se eles querem o bem do povo porque não pegam esses milhões de dólares que estão gastando com a guerra e ajudam os necessitados...Mutilação de mulheres na África, execuções de crianças na África...ué porque a ONU e OTAN não interferem lá também? (Orkut)
"Notícia realça o esforço de Obama para injetar aparência de normalidade numa cena anormal. Ele tenta minimizar o papel dos EUA na Líbia. No discurso feito no Rio, diz o texto, Obama citou apenas superficialmente a nova encrenca militar dos EUA no mundo mulçumano. Toda essa lambança no mundo árabe é herança de um dos maiores imbecís que já pisou na terra e governou os EUA"( discussão em site de relacionamento)
"O problema pode ser resumido: se Israel falar que quer a paz, ela pode ser derrotada, se a Palestina dizer que quer a paz, tudo fica bem"( de um vídeo americano no You-tube)"
"Israel lançou nova operação nesta quarta-feira na faixa de Gaza e ao menos uma criança ficou ferida. Trata-se da segunda ação nesta semana, de acordo com as Forças Armadas de Israel. Entre 2008 e 2009 Israel levou uma operação militar para a região que terminou com a morte de mais de mil palestinos. A região já estava sob bloqueio desde 2007(...)as restrições foram aliviadas após ações como a de uma alegada frota humanitária que se digiriu à região no primeiro semestre do último ano" (R7)
"Sei lá, não entendo direito, mas a impressão que dá é que Israel provoca porque tem apoio dos EUA, montes de armas, essas coisas e parece que nunca vai parar até dominar todo o oriente medio, o negócio é dominar, dá impressão" (comentário no Face-book)
"Mas seria impossível compreender a crise atual sem conhecer os fundamentos da guerra civil libanesa (1975-1990) que devastou completamente a "Suíça do Oriente Médio" (como era conhecido o Líbano) e a rivalidade existente entre a Síria e Israel. O Líbano foi desmembrado da Síria pelo colonizador francês, sendo uma das poucas democracias da região após a II Guerra Mundial. O frágil equilíbrio entre cristãos e muçulmanos foi rompido pelo afluxo maciço de refugiados palestinos, iniciando-se uma violenta guerra civil, que teve uma intervenção Síria ao norte e uma israelense ao sul. Os massacres de Sabbra e Chatila e a
resistência muçulmana desgastaram Israel, que se retirou, e os atentados contra as forças americanas e francesas (sob mandato da ONU) também levaram à retirada dos mesmos. Apenas em 1990 foi reconstituído o Estado libanês, mas a guerrilha xiita do Hezbollah (com apoio da Síria e do Irã) continuou lutando no extremo-sul do país contra os israelenses e seus aliados, inclusive com ataques ao norte de Israel" (Shvoog - 26 de junho de 2007)
"Tudo é questão de observar e muito bem. A conturbação nos paises árabes é coincidência? Será a coroação da liberdade individual essa rebelião nos paises que lutaram contra Israel? Não, isso está muito bem orquestrado para significar apenas rebeliões populares sedentas pela democracia. Todos querem ser livres, mas liberdade para uma cultura pode significar ditatorialismo para outra. O capitalismo selvagem, a corrupção política, o jogo da guerra e da dominação, tudo isso é escravidão. Será que nesta orquestra do Oriente Médio vai prevalecer a democracia ou a escravidão, se houver vitória contra a cultura islâmica?" ( de um professor universitário, em blog)
"O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, disse hoje que não há um "cronograma" prevendo um fim para a operação militar apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU) na Líbia.
"A zona de exclusão aérea não é por um tempo limitado, segundo a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança. Então eu penso que não há um cronograma em termos de quando ela acabará", disse Gates a jornalistas, no Egito"( Estadão)
"Para mim o Kadafi é um heroi porque os que estão a atacar a libia são imperialista. Os EUA, Ingaterra e França são os piores ditadores do mundo porque qurem impor suas regras no mundo. Tenho muita pena de ver um negro a massacrar seus irmãos africanos só porque é americano" ( comentario no Yahoo)
"Credoooooooooooo, vai acontecer na Libia a mesma coisa que aconteceu no Iraque e Afeganistão, coitados deles" (em comunidade do Orkut)
"Hani Hazime ( professor de Estudos Islâmicos da UFRJ) disse que um grande teste será como o Ocidente vai lidar com os ventos da democracia sobre os territórios ocupados por Israel, onde os palestinos, ele diz, são tratados como cidadãos de segunda classe. Ele acha que o mundo ocidental esqueceu seus valores e se guiou apenas por interesses. E num momento em que se fala de proteção à terra é necessário resgatar valores universais. Abdenur (diplomata brasileiro) acha que o ponto é importante. Pensa que a região que passa hoje por convulsões foi tratada da mesma forma como os Estados Unidos trataram a América Latina na Guerra Fria. Os governos não precisavam ser democráticos, apenas simpáticos aos Estados Unidos". ( comentário de jornalistas na TV)
A questão atual não é mais uma guerra entre Israel e a Síria, mas entre Israel e o Hamas, um dos braços armados da Síria e do Irã dentro do território Israelense. ( Conflito Israel e Siria - Olharprofético - janeiro de 2009)
Há entre alguns países a sensação de que os ataques aéreos realizados pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na Líbia extrapolam o mandato autorizado pela ONU na resolução 1973 (...) além do Brasil, também a India e a Africa do Sul, todos membros não permanentes do conselho, já manifestaram restrições à adoção de uma resolução contra a Síria" (BBC Brasil - 09/06/2011)
"Líderes dos países do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) entraram em consenso sobre uma solução pacífica ao conflito na Líbia durante a cúpula que realizaram na ilha de Hainan (China). Os cinco líderes emitiram um documento final no qual assinalaram que "as partes envolvidas deveriam resolver suas diferenças de forma pacífica e com diálogo, no qual a ONU e organizações regionais deveriam ter um papel apropriado", e fizeram menção à atuação da União Africana.
O presidente russo, Dmitri Medvedev, expressou na entrevista coletiva a "profunda preocupação" do grupo Brics pela "situação na Líbia e a morte de civis".
"Em nossa opinião, o assunto deveria ser tratado e solucionado com o uso de meios diplomáticos e não pela força", afirmou o líder russo. (Uol, 14/04/2011)
Há entre alguns países a sensação de que os ataques aéreos realizados pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na Líbia extrapolam o mandato autorizado pela ONU na resolução 1973 (...) além do Brasil, também a India e a Africa do Sul, todos membros não permanentes do conselho, já manifestaram restrições à adoção de uma resolução contra a Síria" (BBC Brasil - 09/06/2011)
Há pouco mais de uma semana Israel discutia os prós e os contras de uma nova ação militar contra o Irã. Segundo uma pesquisa de opinião a população estaria dividida. O medo de que o governo iraniano, grande adversário dos israelenses, esteja de posse de uma arma atômica leva Israel a defender uma ação militar, que desencadearia serios conflitos na região. O Irã promete uma resposta "apocaliptica" em caso de ser atacado" (Mundo - 06/11/2011)
"A China não deu nenhuma indicação nesta quarta-feira de ceder ao pedido dos Estados Unidos de corte dos rendimentos do Irã com petróleo e rejeitou como excessivas as sanções americanas, mesmo com a presença do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, em Pequim, para pleitear o apoio chinês (...) A UE deve adotar um embargo ao petróleo iraniano, mas China, Japão e India, os três maiores clientes do Irã, dificilmente aceitarão isso. Depois da visita à Pequim, Geithmer segue para Tóquio" (Reuters - 11/01/2012)
"O cientista e professor universitário Mustafa Ahmadi Roshan foi assassinado nesta quarta-feira na explosão de uma bomba colocada em seu carro no norte de Teerã (...) era um dos responsáveis pela usina nuclear de Natanz, a maior do Irã. O atentado contra Roshan é o mais recente de uma série de ataques executados nos últimos dois anos contra proeminentes cientistas iranianos, supostamente vinculados ao polêmico programa nuclear do regime, que acusa Israel de estar por trás dos assassinatos" (Terra - 11/01/2012)
"(...) Um soldado americano da força Internacional da Otan saiu de sua base na provincia de Kandahar no domingo e matou moradores de casas próximas. (...) Depois queimou os corpos. (...) Insurgentes do Talibã no Afeganistão juraram, nesta segunda feira, vingança contra os "selvagens americanos com mentalidades doentes", numa resposta ao ataque de um sargento americano - que no domingo matou 16 civis (entre eles nove crianças) na cidade de Panjwai, na Província de Kandahar. (...) Os EUA ofereceram condolências às famílias dos mortos e prometeram medidas contra quem for considerado culpado pelo massacre. Kandahar é considerada o berço do Talibã. (Agência Estado - 12 de março de 2012)
"O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na segunda-feira que a chacina cometida no domingo por um soldado norte-americano no Afeganistão reforça os argumentos em prol de uma retirada das tropas dos EUA do país. (...) Já é hora. Já faz um década, e francamente, agora que pegamos (Osama) Bin Laden, agora que enfraquecemos a Al Qaeda, estamos em uma posição mais forte para fazermos a transição do que estaríamos há dois ou três anos", acrescentou.(...) Mas Obama disse que não considera conveniente "correr para a saída" e que a desocupação precisa ser feita de forma responsável ..." (Reuters - 12 de março de 2012)
"O governo da Síria tem submetido os civis a punições coletivas e suas forças continuam sendo acusadas de perpetrar execuções e prisões em massa no bairro de Baba Amr, em Homs, disseram investigadores da Organização das Nações Unidas nesta segunda-feira. Falando ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em nome de um painel independente, o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro afirmou que os autores desses crimes precisam enfrentar a Justiça. Ele não deu o nome de nenhum suspeito". (Terra - 12 de março de 2012)
"Um cessar-fogo entre Israel e as milícias palestinas entrou em vigor na madrugada desta terça-feira (13), após acordo obtido com a mediação do Egito, informou a agência de notícias estatal "Mena". (...)
Os choques se desencadearam após Israel ter assassinado na sexta-feira passada o secretário-geral do grupo extremista Comitês da Resistência Popular (CRP), Zuhair al Qaisi, a quem acusou de planejar um atentado na fronteira entre o Sinai egípcio e seu território. (...)Na segunda-feira (12), aviões israelenses bombardearam novamente a faixa de Gaza, e militantes palestinos lançaram mais foguetes contra Israel, no quarto dia de hostilidades, com um saldo até agora de 25 mortos" (UOL - 13 de março de 2012)
"O emissário da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, recebeu uma carta na qual o governo da Síria anuncia que vai cessar as operações militares em todo o território nesta quinta-feira, dia 12, a partir das 6h locais (0h de Brasília), anunciou nesta quarta-feira (11) seu porta-voz.
Damasco acrescenta que se reserva "o direito de responder de forma proporcional a todos os ataques efetuados por grupos terroristas armados contra os civis, as forças governamentais ou bens bens públicos e privados", afirmou o porta-voz, Ahmad Fawzi." (G1 - 11 de abril de 2012)
A China manifestou "profundas preocupações" com a violência na Síria, e pediu que todos os lados respeitem o cessar-fogo proposto por Annan, que foi descrita pelos chineses como "uma oportunidade rara e importante". (G1 - 11 de abril de 2012)
"Agora a China, de qualquer forma, tem uma forma de aliança com a Rússia pra se contrapor aos Estados Unidos. A China está preocupada com o aumento do envolvimento militar dos Estados Unidos em algumas partes da região, e desta forma eles apenas se juntam à Rússia nessa questão. Eu não acho que existe alguma coisa específica para o interesse chinês. Aparte, eu quero dizer que a China tem ligações próximas, por causa do petróleo, com o Irã". (Gilbert Achcar - Brasil de Fato -11 de abril de 2012)
" A entidade de direitos humanos Anistia Internacional acusou nesta segunda-feira Israel de cometer crimes de guerra ao usar indiscriminadamente munição à base de fósforo branco contra áreas densamente habitadas na Faixa de Gaza.
O fósforo branco é uma substância altamente inflamável, que queima intensamente e por longo períodos. Costuma ser usada para produzir cortinas de fumaça, mas também é empregada como arma, causando graves queimaduras quando em contato com a pele.
"Tal uso extensivo desta arma em bairros residenciais densamente populosos de Gaza é inerentemente indiscriminado", disse nota assinada por Donatella Rovera, pesquisadora de Oriente Médio da Anistia.
"Seu uso repetido desta maneira, apesar das evidências dos seus efeitos indiscriminados e seu saldo sobre civis, é um crime de guerra", acrescentou ela." ( Reuters - Luke Baker)
"(...) no início de 2012, em mais uma decisão arbitrária do Parlamento israelense, foi aprovada uma lei, denominada Lei Contra a Infiltração, que prevê pena de três anos de prisão, sem direito a julgamento, a todos os imigrantes que entrarem ilegalmente no país, sem fazer distinção entre imigrantes ilegais e refugiados. Cabe ressaltar, no entanto, que o Estado de Israel é membro signatário da Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados, e por isso teria o dever de conceder asilo político a esses imigrantes, uma vez que o status de refugiado é conferido a todo indivíduo que corre risco de vida ao regressar ao seu país de origem, com o é justamente o caso dos imigrantes advindo de países como a Eritreia e o Sudão, com grande incidência de guerras civis, massacres e crimes de genocídio" (Portal Ciência&Vida)
"Vivendo sob as trevas do holocausto e esperando ser perdoados por tudo o que fazem em nome do que eles sofreram parece-me abusivo. Eles não aprenderam nada com o sofrimento dos seus pais e avós" (José Saramago, em crítica às ações de Israel)
"Diante de um ataque em massa contra o Irã, a Coréia do Norte não vai esperar a agressão a essa nação e por isso se desataria outra guerra nessa região também de caráter nuclear. Quando se decidam a atacar o Irã se registrsará uma guerra após a outra" (Fidel Castro)
"O secretário de Estado norte-americano , John Kerry, fez uma visita surpresa ao Afeganistãonesta segunda feira (25 de março de 2013) para conversar com o presidente afegão Hamid Karzai (...) A visita de Kerry coincidiu com o décimo aniversário da invasão americana ao Iraque, que levou à derrubada do regime de Saddam Hussein em abril de 2003. (...) No dia 18 de dezembro de 2011 as tropas americanas se retiraram definitivamente do país, cuja transição à democracia é assolada por aten tados, corrupção, instabilidade politica e falta de serviços básicos" (G1 / 25 de março de 2013)
" Do ponto de vista dos EUA, as negociações são, com efeito, um caminho para Israel continuar a sua politica de tomar sistematicamente tudo o que quiser na Cisjordânia, mantendo o assédio brutal de Gaza, separando Gaza da Cisjordânia e, claro, ocupando os Montes Golã sírios, tudo com pleno apoio dos EUA. E o marcos das negociações, igualmente aos últimos 20 anos de experiência em Oslo, simplesmente provocou o encobrimento desta situação" ( Noam Chomsky, setembro de 2013)
"Na era Obama, os Estados Unidos culpavam Assad pela maior parte das atrocidades cometidas no conflito e exigiam que ele deixasse o poder como pré-condição para a paz.
Trump, por sua vez, dizia que derrubar o presidente sírio não era uma prioridade, mas sim derrotar o Estado Islâmico - e que Assad era um aliado nessa batalha. Após o aparente ataque químico ocorrido na última terça, porém, seu discurso mudou.
Já a Rússia apoia a permanência de Assad no poder, o que é crucial para defender os interesses de Moscou no país.
O Irã, de maioria xiita, é o aliado mais próximo de Bashar al-Assad. A Síria é o principal ponto de trânsito de armamentos que Teerã envia para o movimento Hezbollah no Líbano - a milícia também enviou milhares de combatentes para apoiar as forças sírias." (BBC Brasil, abril de 2017)
"O presidente americano, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (22) em seu desembarque em Israel ter a convicção de que existe uma "rara oportunidade" de levar a paz à região. "Temos diante de nós uma rara oportunidade de trazer segurança, estabilidade e paz a esta região", disse no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, reafirmando ainda o "vínculo inquebrável" entre Estados Unidos e Israel " ( Uol, maio de 2017)
"(...) no início de 2012, em mais uma decisão arbitrária do Parlamento israelense, foi aprovada uma lei, denominada Lei Contra a Infiltração, que prevê pena de três anos de prisão, sem direito a julgamento, a todos os imigrantes que entrarem ilegalmente no país, sem fazer distinção entre imigrantes ilegais e refugiados. Cabe ressaltar, no entanto, que o Estado de Israel é membro signatário da Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados, e por isso teria o dever de conceder asilo político a esses imigrantes, uma vez que o status de refugiado é conferido a todo indivíduo que corre risco de vida ao regressar ao seu país de origem, com o é justamente o caso dos imigrantes advindo de países como a Eritreia e o Sudão, com grande incidência de guerras civis, massacres e crimes de genocídio" (Portal Ciência&Vida)
"Vivendo sob as trevas do holocausto e esperando ser perdoados por tudo o que fazem em nome do que eles sofreram parece-me abusivo. Eles não aprenderam nada com o sofrimento dos seus pais e avós" (José Saramago, em crítica às ações de Israel)
"Diante de um ataque em massa contra o Irã, a Coréia do Norte não vai esperar a agressão a essa nação e por isso se desataria outra guerra nessa região também de caráter nuclear. Quando se decidam a atacar o Irã se registrsará uma guerra após a outra" (Fidel Castro)
"O secretário de Estado norte-americano , John Kerry, fez uma visita surpresa ao Afeganistãonesta segunda feira (25 de março de 2013) para conversar com o presidente afegão Hamid Karzai (...) A visita de Kerry coincidiu com o décimo aniversário da invasão americana ao Iraque, que levou à derrubada do regime de Saddam Hussein em abril de 2003. (...) No dia 18 de dezembro de 2011 as tropas americanas se retiraram definitivamente do país, cuja transição à democracia é assolada por aten tados, corrupção, instabilidade politica e falta de serviços básicos" (G1 / 25 de março de 2013)
" Do ponto de vista dos EUA, as negociações são, com efeito, um caminho para Israel continuar a sua politica de tomar sistematicamente tudo o que quiser na Cisjordânia, mantendo o assédio brutal de Gaza, separando Gaza da Cisjordânia e, claro, ocupando os Montes Golã sírios, tudo com pleno apoio dos EUA. E o marcos das negociações, igualmente aos últimos 20 anos de experiência em Oslo, simplesmente provocou o encobrimento desta situação" ( Noam Chomsky, setembro de 2013)
"Na era Obama, os Estados Unidos culpavam Assad pela maior parte das atrocidades cometidas no conflito e exigiam que ele deixasse o poder como pré-condição para a paz.
Trump, por sua vez, dizia que derrubar o presidente sírio não era uma prioridade, mas sim derrotar o Estado Islâmico - e que Assad era um aliado nessa batalha. Após o aparente ataque químico ocorrido na última terça, porém, seu discurso mudou.
Já a Rússia apoia a permanência de Assad no poder, o que é crucial para defender os interesses de Moscou no país.
O Irã, de maioria xiita, é o aliado mais próximo de Bashar al-Assad. A Síria é o principal ponto de trânsito de armamentos que Teerã envia para o movimento Hezbollah no Líbano - a milícia também enviou milhares de combatentes para apoiar as forças sírias." (BBC Brasil, abril de 2017)
"O presidente americano, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (22) em seu desembarque em Israel ter a convicção de que existe uma "rara oportunidade" de levar a paz à região. "Temos diante de nós uma rara oportunidade de trazer segurança, estabilidade e paz a esta região", disse no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, reafirmando ainda o "vínculo inquebrável" entre Estados Unidos e Israel " ( Uol, maio de 2017)
leia também
http://leiamirna.blogspot.com/2006/08/perguntas-e-perguntas.html
http://leiamirna.blogspot.com/2011/05/bin-ladencontradicoes-e-confusoes.html
Nossa gostei da opinião do professor universitário acho mesmo que há interferência nas coisas do oriente medio não é algo natural,é mesmo planejada essa bagunça toda
ResponderExcluirÉ...ESTRANHO MESMO...SERÁ QUE QUANDO SECAR O PETROLEO ÁRABE NÃO VÃO QUERER INVADIR O BRASIL TAMBÉM????
ResponderExcluira política é, simplesmente, uma das alavancas do negócio e talvez a melhor de todas, a mentira como arma, mentira como guarda avançada nos tanques e canhões, a mentira sobre as ruínas, sobre os mortos, sobre as míseras e sempre frustradas esperanças da humanidade...belas e sábias palavras. Viva sempre grande Saramago!
ResponderExcluirmaquiavel é que estava certo
ResponderExcluirTEM TANTA GENTE APOIANDO A INVASÃO DOS PAISES ARABES,TODOS ESTÃO ERRADOS?
ResponderExcluirA OTAN é dos americanos?
ResponderExcluirA Otan- Organização do Atlântico Norte, foi criada no pós guerra, logo depois da criação da ONU. Tem finalidade militar. Reune os Estados Unidos e paises europeus. Seria, basicamente, uma força para auxiliar os paises membros em caso de alguma ameaça de invasão.
ResponderExcluirNo caso da Líbia, porém, a Otan não está defendendo o espaço de um país membro, mas apoiando a derrubada do governo de Kadafi.
Eu concordo quando citaram que isso tudo não é natural, e sim planejado. A Ambição de certos líderes mundiais por um mundo mais democrático, não passa de uma farsa, o desejo é ter o mundo em mãos de "seus Países" e por consequência estar no controle.
ResponderExcluire a União Africana é um exemplo que funciona?
ResponderExcluirParece pouco provavel que a União Africana consiga modificar o atual quadro de atritos e violência nos paises afro-asiáticos. Para começar apenas a consolidão da democracia e a promoção do desenvolvimento poderia fortalecer os paises africanos e garantir estabilidade política e segurança. Ainda que parte deles esteja se a caminho desse objetivo, ainda não há fortalecimento suficiente para estabilizar países afro-asiáticos, no caso o Afeganistão, Arábia Saudita, Egito, Líbano, Paquistão, Síria e Yemen, entre outros.
ResponderExcluirBoa tarde a todos. Em uma discussão na sala de aula um dos meus alunos sintetizou espetacularmente os casos de violência gratuita e sem nexo em paises do Oriente Médio.Disse ele:"Se não houver provocação não há guerra". Perguntamos então quem é que provoca sempre as tragédias e mortes impressionantes nesses paises desde dos anos 60 ou até mesmo antes disso!
ResponderExcluirEsse caso na Siria esta parecendo com a antiga guerra do Libano, n estou certo?
ResponderExcluirA guerra do Libano começou em 6 de junho de 1982, quando as Forças de Defesa de Israel invadiram o sul do Líbano - oficialmente, com o objetivo de fazer cessar os ataques dos palestinos da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), baseada no Líbano.Nesse dia, com o apoio de milícias libanesas, Israel invadiu o Líbano, chegando até a capital do país, Beirute. Após dois meses de intensos bombardeios israelenses, foi negociada a retirada da OLP da capital libanesa. No ano seguinte, a organização palestina deixou o país.
ResponderExcluirUm novo presidente libanês pró-israelense, Amin Gemayel (irmão de Bachir) foi eleito, sendo fortemente combatido, com a ajuda da Síria. Israel retirou suas tropas para uma estreita faixa ao longo da fronteira sul do Líbano.
Bom lembrar direito a historia que assim a gente entende melhor o que acontece na Siria e vai acontecer em todos os paises do oriente medio.............................................
Legal seu post, deem também uma olhada no nosso post informal sobre a guerra no Oriente Médio http://nerdwiki.com/2013/11/21/saiu-ar-perdeu-o-lugar-arabes-vs-judeus/
ResponderExcluirObrigado.
Não acredito que os Estados Unidos tenham boa intenção porque onde invadem só fica destruição, nâo tem essa conversa de ajudar não.
ResponderExcluir