Pílula do dia seguinte não é a mesma coisa que aborto?(...) (Gislene F.)
Gostaria de saber a sua opinião sobre a pílula do dia seguinte (...) a matéria publicada aqui sobre o aborto é interessante (...) (Eliazário)
A pílula do dia seguinte já é distribuída pelo Ministério da Saúde desde de 2004, mas é extremamente popular entre adolescentes e jovens, que conseguem comprar facilmente o produto sem receita médica nas farmácias.
Provavelmente se fosse feita uma pesquisa séria, chegaríamos à conclusão de que o recorde de consumo desse produto pertence mesmo à faixa etária média dos 18 anos.
O problema é que a pílula do dia seguinte não pode ser interpretada como um "quebra-galho" rotineiro para garantir a interrupção de uma possível gravidez. É um contraceptivo de emergência usado para prevenir uma gravidez indesejada, dentro de 72 horas após uma relação sexual desprotegida.
A droga age evitando ou retardando a liberação de um óvulo do ovário, impossibilitando a fecundação ou impedindo a fixação do óvulo fecundado no interior do útero.
Como em toda medicação, há riscos para a mulher. Desde que foi inventada na França, nos anos 80, essa pílula, (RU-486), já foi usada por um milhão de mulheres no mundo.
O problema é que ela pode causar infecções graves e hemorragias. Naturalmente se for utilizada em uma situação emergencial, os riscos são poucos.
Mas o que torna o uso dessa pilula preocupante é a mania das pessoas de menosprezar os riscos, desleixando com os cuidados para evitar uma gravidez e, no final, utilizar repetidamente uma expediente que deveria ser uma exceção.
Consumo repetido dessa droga, de fato, é perigoso, segundo atestam as pesquisas. Como qualquer droga, deve ser usada com cuidado!
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