quarta-feira, maio 02, 2007

JUSTIÇA CONTRA A CORRUPÇÃO











A constatação de um possível envolvimento do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Paulo Medina, em máfia que negocia sentenças judiciais, abre afinal novas perspectivas para o futuro do nosso Sistema Judiciário.
Por que? Ora, a Justiça é uma área extremamente complexa, a tal ponto que nunca se encontrou o fio da meada para comprovação de irregularidades, irresponsabilidades ou mesmo corrupção em seu sistema.
A verdade é que não interessa a nenhum país uma Justiça inoperante, dominada pela ausência de eficiência ou pela corrupção. Mas isso obviamente acontece (como evitar que haja corruptores e corrompidos no sistema?) e exige constante vigilância e enfrentamento da realidade, com investigações permanentes!











Tanto a incapacidade para processar a Justiça com eficiência, como a existência de abusos dentro do Sistema Judiciário, sempre foram questões discutidas "a boca pequena", ou seja, a imprensa em geral recusava-se a comentar essas distorções, como se o sistema judiciário estivesse localizado em um espaço acima da crítica popular e da pressão da sociedade.
Nos últimos anos a corrupção tem vindo à tona, de maneira lenta e dolorosa, mas também de forma irreversível. Não há mais como "tapar o sol com a peneira" ou fingir que nosso sistema judiciário sofre apenas "superlotação" de processos e falta de condições operacionais, para justificar milhares de processos congestionado.

Hoje sabe-se (abertamente ou "popularmente") que muitos processos podem estar sendo "engavetados" até mesmo em instâncias menores do sistema, dentro dos próprios Fóruns, por causa de corrupção, que chega ao absurdo na citada máfia das sentenças judiciais.

A quem interessa a corrupção no Judiciário? A criminosos envolvidos em grandes cartéis?

A grandes corporações soterradas em processos originados na área do consumo?

A grupos do ensino particular que desafia a Justiça negando-se a cumpri-la até mesmo na entrega de diplomas na conclusão dos cursos em débito de mensalidades?
Há muito a ser investigado e explicado quando falamos da nossa Justiça, um poder que deve estar acima de qualquer interesse parcial. E que portanto deve ser acompanhado pela sociedade!

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