quinta-feira, maio 31, 2012

FUMAÇA SOB CONTROLE

O número de fumantes no Brasil está diminuindo gradativamente. A informação é do Inca - Instituto Nacional do Câncer, em dados coletados através do Programa Antitabagismo. Houve uma queda de 17% em dez anos. (Em dados atualizados o percentual de tabagista passou de 16,2% para 14,8%  desde 2006).
Os números sempre poderiam ser melhores, afirma o Inca.  A Lei Federal 9.294, em vigor desde 1996, proibia o fumo em locais fechados, permitindo fumantes em ambientes apropriados, como os fumódromos.  No final do ano passadio a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que proibe fumo em locais fechados e restringe a publicidade sobre o tabaco.
É um bom começo para o fim do cigarro. Estados que ainda permitiam o cigarro em locais fechados passam a proibir inclusive recintos de fumantes em aeroportos, shoppings e empresas em geral.
Para quem fuma, é uma tortura esse cerco, que cada vez reduz mais a oportunidade de fumaça de cigarros. Mas nem tanto, já que as campanhas contra o fumo também tornaram mais populares - e temidos - os males para o organismo.
É interessante observar o seguinte: no início da campanha anti-tabagismo e de regras que reduziram a área de fumantes,as reclamações foram muitas. O cigarro, diziam, era uma opção individual e proibir esse ato, mesmo pernicioso, era um "atentado" à liberdade do cidadão.
No entanto hoje podemos observar que quem fuma adaptou-se à nova lei que restringe as áreas, com maior tranquilidade do que seria possível prever.
Será possível esperar para os próximos anos uma redução drástica de adeptos do tabagismo? O Brasil possui hoje 25 milhões. Perto de 10% dos fumantes têm entre 15 e 24 anos e 21,5% têm dependência severa do tabaco. 


Esse hábito custa caro, tanto para o bolso do fumante, como para a Saúde Pública. O gasto médio do consumo de um casal fumante, de R$ 1.543 ao ano,  poderia ser aplicado em uma geladeira, um computador,ou uma viagem.
Aliás uma das sugestões de especialistas é de que o cigarro seja trocado por outros prazeres mais saudáveis. A idéia de que o cigarro "acalma" já foi desmistificada cientificamente: o efeito é contrário, daí a necessidade de repetir as baforadas! Quem quiser parar de fumar também deve decidir de vez: parar aos poucos, reduzindo o numero de cigarros, dificulta a superação do vício, pois aumenta a ansiedade.
Quem tem mais dificuldade em abandonar o vício são as mulheres: começam a fumar mais cedo e relutam em parar pois acreditam que o cigarro ajuda a emagrecer...No entanto também são as mulheres que mais desejam uma maneira de fugir dessa situação, que prejudica os dentes e acelera o envelhecimento do organismo, provocando mais rugas também!


Além disso, com a proibição do cigarro em ambientes comuns aos não fumantes, o mau cheiro do cigarro, que fica impregnado nas roupas e na pele, denuncia um fumante de maneira pouco agradável e o diferencia imediatamente das pessoas não fumantes!

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