quarta-feira, janeiro 28, 2009

Planos de Saude e ANS



"(...)A gente até percebe o esforço da ANS mas esse orgão não consegue muito para evitar irregularidadades das operadoras do plano de saude (...)as atendentes não entendem (...)Parabéns a vocês por este espaço, pelo menos aqui a coisa funciona e as reclamações são publicadas" (Silvia Grossi- SP)

"Liguei várias vezes para o 0800 701 9656 e não consegui nada (...) A resposta do serviço era de que eu devia tratar com a operadora do plano mas eu queria orientação e registro de reclamação (...)" ( A.C.F - SP)

"Hoje em dia plano de saúde não garante atendimento. Vejo reclamações do Sus, mas levei minha mulher para atendimento em hospital particular, com plano da Amil, que me custa mensalmente quase mil reais e fiquei com vontade de leva-la para um hospital público (...) havia mais de vinte pessoas esperando atendimento, pode um negócio desses?(...)Coloca meu nome que eu assino embaixo dessa vergonha de sistema(...)" (Nuno Berta - SP)



É, Nuno, a questão da saúde é complicada também na rede privada. Principalmente porque as opções de planos de saude hoje são tantas e a demanda aumentou tanto, que a rede privada de atendimento não está mais conseguindo manter a qualidade esperada!

O que fazer? Exigir atendimento adequado. Realmente, podemos constatar que em alguns municípios ou hospitais de São Paulo mesmo, o atendimento público é melhor do que o oferecido por hospitais e médicos particulares!

A verdade é que as grandes empresas de planos de saúde construíram um sistema "dentro do sistema", que favorece aos interesses dessas empresas. As alternativas de planos hoje são tantas, que confundem o consumidor.

Em quem confiar? Essa resposta é difícil. Mas uma coisa é certa: hoje em dia ter um plano de saúde não é garantia de atendimento. É preciso conhecer que tipo de plano é esse. Normalmente os planos empresariais são mais limitados.

Mas também nos planos da pessoa física, é preciso cuidado com a diversidade de opções. E com as informações: antigamente o corretor informava corretamente sobre os planos, que eram muito definidos para o cliente. Hoje não! Há uma grande confusão. Uma mesma empresa, como no caso da Amil, é dona de planos de saúde que antes pertenciam a outras empresas variadas.

E cada um desses planos se subdividem em opções de preço e usufrutos, formando uma grande gama de atendimentos e limitações que pegam o cliente de surpresa. Mesmo pagando, digamos, R$500,00 por cabeça ao mês, o cliente corre o risco de enfrentar filas e esperas de alguns meses para consultas e exames em algumas especialidades!

Silvia, o atendimento na Agencia Nacional de Saude - ANS, certamente está congestionado justamente por esse motivo. Muita gente está decepcionada com o plano de saude. Obviamente fica difícil para o governo administrar o volume da procura e a diversidade desses planos diante da legislação.

Agora, quanto à sua reclamação, Arnaldo, é realmente absurdo um atendente não saber orientar um cidadão ou pelo menos ter paciência suficiente para informar-se para essa finalidade. Nesse caso, denuncie essa pessoa à ANS. Peça sempre o nome do funcionário que realiza o atendimento telefônico e exija protocolo.

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