O objetivo é claro: quando uma manchete é estampada em um veículo de comunicação, com letras em destaque, o impacto que irá causar não se resume à lógica de sua afirmação ou informação, mas sim a assimilação da imagem pelo cérebro. Caso o leitor desavisado não possua conhecimento para permitir uma imediata contestação do "fato" alardeado, é desencadeado um processo de absorção subliminar.
Esse recurso é conhecido desde o século passado, mas ganha agora novas roupagens em seus objetivos. Na internet equipes inteiras dedicam-se à criação da "arte da desinformação", composta de fotos de personalidades ou de situações variadas, acompanhadas de textos maliciosos.
Essa "guerra da desinformação" ou a tentativa de ganhar espaço através da difamação e de afirmações irreais, que podem distorcer os fatos ou criar situações inexistentes, começa a invadir e-mails e sites de relacionamentos, em geral veiculadas por perfis fakes, que são gerenciados por um responsável. Há denúncias de que a um único "gerente da desinformação" consegue ativar dezenas de perfis, que também são utilizados em grupos de discussão, com o mesmo objetivo de difamação eleitoral.
Esta novidade na manipulação do cidadão - talvez nem tão nova, a não ser na dimensão de sua utilização- ganha destaque porque dispensa o político de comprovar sua capacidade para legislar ou administrar, já que é baseada não em sua qualificação, mas justamente na desqualificação dos oponentes políticos.
Eu assisto 4, 5 telejornais e leio varias publicações porque a coisa ta feia,tem manipulação demais,a imprensa virou um inferno.
ResponderExcluirTodo mundo sabe que não existe imprensa honesta, apenas jogo e interesses
ResponderExcluirTodo mundo sabe que não existe imprensa honesta, apenas jogo e interesses
ResponderExcluir