PARTE 1
"(...) Estávamos todos discutindo sobre essas guerras absurdas e de repente surgiu uma dúvida (...) Afinal, se o Hamas surgiu para defender interesses dos palestinos como é que fez um ataque sabendo que Israel iria aproveitar para vingar-se e destruir Gaza, essa é a pergunta que a ninguém explica! "(Jorgedario@....)
"Porque o Hamas não faz nada para defender o povo de Gaza. Joga uma bomba em um prédio de Israel e depois some, esquisito isso, parece que trabalha para Israel (...)"(Ramirez9)
"O embaixador de Israel chama os políticos da oposição, bolsonaristas, para uma reuniãozinha, num entendi nada! E o Biden, presidente dos EUA, dizendo que é sionista mesmo não sendo judeu, tudo bem, porque tem judeu que odeia o sionismo, mas essa dos EUA na ONU contra cessar fogo...me explica essa, cara! (...)(BG)
(...) É bastante claro e incontestável que Israel comete crimes de guerra, matando 9 mil civis e entre eles 4 mil crianças, ataca casas, corta energia, explode hospitais (...) Ninguém faz nada!(...) A ONU é controlada pelos EUA(...)
Tentando entender
Todas essas questões são complicadas porque há grande interferência de interesses políticos e econômicos que criam estratégias e jogos de poder. A Organização das Nações Unidas, por exemplo, teoricamente deveria ser democrática e todos os países do mundo teriam de integrar a ONU e votar em igualdade as suas resoluções.
Mas na prática não é bem assim...A ONU foi criada no pós guerra e seu poder de voto é relativamente amplo, mas há outro poder maior, o do veto, resumido a alguns países. Criada em nome da paz mundial, a ONU, em 1947, acabou criando outra guerra: sua preocupação inicial foi fazer a partilha do território palestino para a criação do Estado de Israel.
Por isso quando o presidente Lula apresentou no Conselho de Segurança da ONU a resolução para cessar fogo na Faixa de Gaza, visando um acordo que beneficiasse os Estados da Palestina e Israel, com a concordância da maioria dos países membros, o mundo foi surpreendido pelo veto dos EUA!
O controle da ONU por alguns países interessados nas guerras ficou evidente!
O Hamas foi criado nos anos 80, considerado por uns como grupo terroristas e por outros como um grupo político armado. Agora, que tipo de estratégia foi essa de atacar uma área residencial de Israel e capturar reféns em um festival de música para supostamente proteger a Faixa de Gaza, realmente fica difícil entender. Ninguém está entendendo, nem mesmo os analistas da guerra, porque afinal quem está sendo triturado é a povo de Gaza, gente inocente, como crianças e civis. Milhares de pessoas assassinadas em bombardeios e em terra pelo exército sionista de Israel, com apoio total dos EUA.
O que tem horrorizado o mundo é a tentativa de justificar toda essa atrocidade. Israel mostra um vídeo sangrento atribuído ao Hamas, mas não explica como isso foi feito, para tempos depois dizer que o registro das imagens foi feito pelo próprio Hamas. Como um ou outro lado registra as próprias atrocidades, se jornalistas e cinegrafistas são mortos por muito menos, eis a pergunta!
Da mesma forma que ninguém entende como é que o Hamas conseguiu atingir Israel, que possui um dos sistemas mais sofisticados para evitar mísseis, um exército treinado e material bélico de última geração.
O que tem horrorizado o mundo é a tentativa de justificar toda essa atrocidade. Israel mostra um vídeo sangrento atribuído ao Hamas, mas não explica como isso foi feito, da mesma forma que ninguém entende como é que o Hamas conseguiu atingir Israel, que possui um dos sistemas mais sofisticados para evitar mísseis, um exército treinado e material bélico de última geração.
Mas uma realidade é incontestável: ao atingir Israel, o Hamas abriu a cortina que encobria os crimes do governo sionista de Israel. Ao provocar uma reação aberta e pública ao mundo todo, o Hamas mostrou qual a realidade da população palestina desde que foi submetida ao novo Estado de Israel, que desrespeitou sistematicamente o acordo firmado em 1948 delimitando os limites de cada Estado.
Com essa agressão absurda, desproporcional, onde um exercito sionista poderoso agride civis totalmente vulneráveis, matando crianças e adolescentes, mulheres e homens desarmados, o mundo está horrorizado em descobrir as décadas de sofrimento de um povo que foi sendo cruelmente dizimado sem que as potências mundiais que são representadas na ONU e em organismos humanitários tenham agido em defesa dos direitos dessas populações.
E hoje, mesmo sob denúncias de que parte da mídia internacional e das redes sociais bloqueiam a publicação de imagens dos crimes de guerra cometidos na Palestina pelo governo sionista de Israel, o mundo pergunta perplexo o que significa a falta de ação diante das imagens genocidas na Faixa de Gaza e da Cisjordânia, onde invasores israelitas que criaram assentamentos irregulares recebem armas e treinamento para matar indiscriminadamente qualquer palestino que passe por perto, seja criança ou adulto, desarmados e frágeis.
Imagens que mostram crianças de Israel cantando nas escolas canções que discriminam o povo palestino e justificam a matança, exatamente como acontecia no nazismo alemão com os judeus e outras minorias.
Na trégua para troca de reféns, os reféns palestinos retidos por Israel são chamado de prisioneiros, ainda que não se explique como crianças podem ter cometido algum crime ou sejam justificadas todas as outras prisões de palestinos.
E as denúncias agora se multiplicam: os sionistas mataram e aprisionaram crianças e adolescentes por motivos banais ou até sem justificativa, durante décadas, sem que os familiares pudessem recorrer judicialmente para obter julgamentos éticos.
Segundo tudo indica, foi esse o resultado do ataque, considerado suicida, do Hamas a Israel em outubro: mostrar ao mundo que os palestinos não tinham opção. Enfrentar a fúria do governo sionista de Israel em uma guerra aberta ou nas sombras.
No mundo a principal dúvida é onde começa o direito de uma resposta ao ataque de um grupo, seja político, religioso ou terrorista, e o fim dessa resposta. Por que há tanta demora em limitar a matança de civis inocentes e absolutamente vulneráveis e quando haverá punição pelos crimes de guerra, que estão previstos em acordo internacional.
Isso está tirando o sono do mundo globalizado: se não há limites éticos e humanizados, todo país do planeta e seus povos vulneráveis imaginam se estarão a salvo no futuro, caso catástrofes ambientais ou qualquer outro fator como a exploração de recursos não sejam tratados com definição do respeito à soberania. Uma nova guerra mundial poderá ser o fim da civilização tal como a conhecemos e o perigo reside justamente na mentalidade prepotente de alguns países de grande poder bélico.
https://revistaforum.com.br/global/2023/11/26/video-israel-escolheu-hora-em-que-havia-mais-crianas-na-rua-para-iniciar-bombardeio-148373.html
ResponderExcluir