A primeira guerra iugoslava, no verão e outono de 1991, teve como saldo uma pavorosa carnificina na Eslavônia croata. O conflito opunha os independentistas croatas aos sérvios da Croácia que haviam lutado pela separação da Croácia quando esta caminhava para a independência. Os sérvios receberam o apoio decisivo do Exército Popular Iugoslavo (JNA), que se deixou manipular pelo nacionalismo sérvio. No entanto, sérvios e croatas não foram as únicas vítimas dos confrontos.
De guerra em guerra, os Estados Unidos aperfeiçoam suas armas de destruição. Segundo o comando central norte-americano do Qatar, as forças norte-americanas lançaram “pela primeira vez num conflito armado, um novo tipo de bomba de fragmentação, capaz de desafiar todas as condições meteorológicas1”. Os prejuízos humanos já são consideráveis.
Quanto às bombas de urânio empobrecido, já utilizadas na primeira guerra do Golfo em 1991, serviram de novo no Iraque, embora sejam oficialmente declaradas ilegais pelas Nações Unidas. Segundo o Sunday Herald, uma dessas bombas teria caído num “alvo amigo” em 28 de março, matando um soldado britânico e ferindo três outros. “Estamos em guerra contra o Iraque, pois o país possui armas de destruição em massa. Mas nós mesmos utilizamos essas armas de destruição. Tal linguagem dupla é repugnante”, declara o professor Doug Rokke, ex-diretor do programa “Urânio Empobrecido” do Pentágono2.
Nos 19 séculos anteriores ao século XX, as guerras acabaram com a vida de 40 milhões de seres humanos. Em apenas um século — o XX — o ser humano desenvolveu técnicas mais avançadas de genocídio e conseguiu eliminar 110 milhões de seres humanos.
MIRNABLOG analisa os acontecimentos e discute as dúvidas com imparcialidade, respeitando a sua inteligência
sábado, fevereiro 10, 2007
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
UNIVERSIDADE MAL-EDUCADA
Qualquer ambiente educacional deve ter, a priori, normas de conduta que exempliquem as leis e os costumes de uma sociedade organizada. Mas a proliferação de cursos e a transformação da Educação em comércio está descaracterizando a sua principal função, que é a de educar.
O problema é generalizado e atinge principalmente universidades particulares que proliferaram desde os anos 70 em todo o Brasil. Recentemente novas denúncias contra a Universidade Braz Cubas, de Mogi das Cruzes, colocaram a questão em discussão.
Fernanda Carregari registrou boletim de ocorrência por injúria, após ser destratada por um dos diretores da UBC, que utilizou palavras de baixo calão ao discutir a entrega do diploma da estudante, que estaria em atraso.
A UBC tem sido denunciada constantemente e já sofre processos na Justiça por ações irregulares. Uma das denúncias se refere ao fato da universidade estimular o uso de cheques pré-datados nas matrículas e mensalidade, sem respeitar a data programada.
Com isso há casos em que os alunos tiveram de parar de cursar a faculdade, por inadimplência causada pela própria UBC.
É inadmissível que se permita ações como esta vindas de instituições que apenas receberam autorização para atuar na área da Educação sob critérios que deveriam ser rigorosos. Uma universidade não pode se comportar como uma infratora dos direitos legais e da cidadania!
Outras denúncias
http://mirna.blog.terra.com.br/ubc_deposita_cheques_pre_antecipados
http://mirna.blog.terra.com.br/abuso_da_universidade
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