quarta-feira, junho 11, 2025

Câmara Federal e a molecagem

 Uma cena dantesca no Legislativo: deputados jogam baboseiras em discussões que interessam ao país e sem esperar a resposta de autoridades convidadas, retiram-se de plenário para depois editar ataques nas suas redes sociais!

É brincadeira?

Quem são esses deputados? São da direita, ou oposição ao governo. Todos com trabalhos legislativos de pouca expressão ou não muito interessantes para a maioria da população.

Um deles é o tal Nikolas Ferreira, que abunda as redes sociais de fake news ou críticas que não trazem nada de realmente prático para os interesses do país.

Parece impossível ao governo federal atuar com esse tipo de "ação reversa" ou briga de moleques pela supremacia de ideias.

E o Hugo Motta? Parece uma folha ao vento, determinando uma ação em um dia e desfazendo no outro. O seu objetivo é vago. Mas lembra Penélope tecendo durante o dia a mortalha e desfazendo todos os fios durante a noite, a espera de Ulisses...

terça-feira, junho 10, 2025

A flotilha humanitária sequestrada por Israel

 O mundo todo apostava na ação de Israel, que não prima pela inteligência e justifica atos terroristas contra a população de Gaza com factoides, contra a flotilha humanitária que tentou levar ajuda aos palestinos.

A Flotilha da Liberdade conseguiria cumprir com ajuda humanitária em Gaza? Claro que não! O governo sionista de Israel tem agido sistematicamente contra toda e qualquer ação humanitária em Gaza, seja no que se refere a alimentos para a população acuada e vítima de assassinatos, seja com ajuda médica ou qualquer outra assistência. E além de destruir comboios, matam voluntários humanitários e roubam as cargas.

Nesse caso, a fragata foi inútil! De forma alguma!

A coragem das pessoas que integraram a Flotilha provou ao mundo que Israel e EUA são os verdadeiros vilões dessa história macabra, que intensificou-se na Palestina após o segunda guerra. E mostra claramente que o sionismo tem um projeto que não se limita à Gaza ou à outras áreas ocupadas na Palestina.

terça-feira, maio 27, 2025

A incapacidade de filtrar fake news

Não é brincadeira! Quem supõe que a enxurrada de mentiras e distorções de fatos não causa estrago político, está boiando fora da realidade!

Fake news nos sites e redes sociais - e infelizmente até nas entrelinhas de alguns jornais respeitados que estão nas mãos de interesses pessoais - causam um estrago enorme na capacidade de interpretação dos fatos. Por que? Porque as pessoas em geral, principalmente as gerações que nasceram e cresceram sob influência da internet perderam a capacidade de pesquisar, ler várias fontes diferentes de informação, de conhecer a história e tudo mais que permitiria separar o joio do trigo e evitar a  manipulação poderosa do mundo virtual.

A situação é tão grave  que fatos reais, acontecimentos reais, são interpretados como ficção mentirosa!

Vamos a um exemplo: o sujeito está habituado a viver dentro de um circulo nas redes sociais, seja qual for, Facebook, Instagram, Telegram, Tiktok e inúmeras outras. Estará em uma bolha, sem dúvida. A má fé de perfis repete nessa bolha um tipo de informação e comportamento que vai moldando o pensamento e criando "realidades paralelas" que são absorvidas até inconscientemente, em um processo que pode ser subliminar ou agressivo. 

Isso não favorece apenas os golpes ou a criação de monstros influentes, mas o domínio político que vai gerar no futuro a inconsistência na qualidade de quem vai decidir o destino do país. 

A esta altura você pode ponderar: ora, a internet tem duas pontas, tem fake news mas também tem a informação correta e ética como contrapartida! Bem, se fosse dois pesos e duas medidas, com a realidade contrapondo a mentira, o mal seria menor. Mas não é bem assim...

O objetivo de dominar as redes sociais e a informação vai direto na ferida: o numero crescente de pessoas que não tem hábito ou tempo suficiente para pesquisar informação ou que sequer sabe o que é isso, sem o estímulo para leitura e debates produtivos na formação escolar. 

Para piorar, aqueles que exploram a fé popular "em nome de Deus" avançam na esfera política de forma indecorosa, criando distorção de fatos e confundindo a capacidade crítica das pessoas de faixas etárias diferentes.




terça-feira, maio 20, 2025

Caim, Abel, diabinhos e o Congresso brasileiro

 Parece surreal, mas existe uma maioria no Congresso Nacional que decidiu acabar com leis constitucionais, essas mesmas leis que tem o objetivo de preservar a Justiça e o bom senso.

Nesse ponto você pergunta: ué, mas quem decide o que em um país? Todo mundo sabe que o Brasil possui três poderes harmônicos, mas independentes. Temos o Poder Executivo, O Legislativo e o Poder Judiciário. Por que evitar um poder centralizado e absoluto? Porque isso seria uma ditadura! 

Elementar? Nem tanto. A maioria dos brasileiros não sabe dizer como isso funciona. Por que? Porque temos receio de discutir a realidade política de maneira clara e despida de complicações. É mesmo uma questão de etimologia ou de malícia política? 

Em uma democracia a intenção é deixar bem clara qualquer ação e os resultados dela para o cidadão. Mas para aqueles que pretendem centralizar o poder no mundo, a ignorância dos fatos é fundamental para permitir o caos social. 

Na nossa Câmara e no Senado Federal temos aqueles que desejam assassinar direitos da população e do país, e aqueles que tentam fazer valer a confiança de seu cargo de representante da população no Poder Legislativo.

Pela legislação brasileira, qualquer cidadão pode candidatar-se a um cargo legislativo. Em uma democracia espera-se que a competência seja verificada ao longo da ação de um vereador, deputado estadual, federal ou senador. 

Mas não há garantia nenhuma dessa competência ou da boa fé desses que se elegem para o Legislativo, mesmo porque existe algo no Brasil chamado voto proporcional. O que quer dizer que votos no partido "puxam" candidatos sem votos suficientes para o cargo. 

Por isso assistimos um festival de absurdos jurídicos e até morais no Congresso. Afinal há casos em que o sujeito consegue uma cadeira na Câmara Federal por exemplo, sem sequer saber o mínimo sobre leis, deveres e direitos. 

Vai legislar as questões do país como?

Um palpite? Fazendo fake news em redes sociais...atrasando projetos importantes na Casa legislativa, conturbando a própria democracia que os elegeu.

sábado, fevereiro 15, 2025

Estratégia da antecipação eleitoral na mídia da direita

 Nunca antes um governo concentrou tanta "pesquisa de opinião" dois anos antes de eleições, como o de Lula. Desde de 2024 pesquisas que avaliaram a "aprovação" do presidente da República começaram a multiplicar-se na grande mídia hegemônica, juntamente com críticas que pretendem concentrar na ainda breve atuação do atual governo erros de administrações de Temer e Bolsonaro. 

É claro que tudo isso está acontecendo por causa da possível reeleição de Lula em 2026. E o maior motivo é justamente o oposto do que prega a mídia hegemônica: o atual governo está conseguindo recuperar parte do prejuízo causado por governos anteriores e esse fato está enlouquecendo os neoliberais e extrema direita, a ponto de levar algumas figuras da política a situações ridículas, como comer bananas nas redes sociais!


domingo, fevereiro 09, 2025

E o mundo enfrenta a "democracia relativa"

A mentalidade dominadora de Trump, o presidente dos EUA,  que "em nome da democracia" determina ações ditatoriais e com ranço imperialista, preocupa o mundo. Afinal, existem limites no globo, para manter uma boa relação econômica e pacífica entre os países. Ao ultrapassar esses limites, o risco de conflitos aumenta perigosamente. 

É claro que todos sabem disso, inclusive os EUA e Israel, que estão no centro das discussões por ações que ferem os princípios da liberdade, direitos humanos e respeito à soberania dos países.

O problema é que essa agressão à democracia à ética política tem seus clones espalhados em todos os países. Inclusive no Brasil, que sofreu outra tentativa de golpe em janeiro de 2023. E normalizar ações políticas que ferem  a Constituição pode ser muito perigoso para a soberania do país! 

Vamos centrar aqui a discussão acirrada em torno do que seria democracia e os limites entre a autonomia dos poderes. Afinal, até que ponto um Congresso pode derrubar um governo, ou tornar essa ação legítima, em um regime presidencialista, com votação popular? Onde atuaria a ação do Poder Judiciário, de maneira a não favorecer ações ditatoriais ou imposições politicas da Câmara Federal e do Senado?


Democracia supõe direitos e deveres para os cidadãos, respeito à Constituição e às leis, clareza nas ações políticas, em consonância com os interesses do país e em beneficio da população.
É isso?
Certo, então teoricamente seria assim.

Então vem a pergunta: por que é tão difícil praticar a democracia e torna-la valida?

A resposta é muito fácil e pode ser resumida em uma frase: porque dos três poderes que regem o país, o mais importante para preservar a democracia é o Poder Judiciário!

O Executivo tem delimitada suas ações e o Legislativo deve observar a correta aplicação das leis e acompanhar o trabalho que administrara o pais, representando os anseios populares.
Representando os anseios populares, vamos frisar. O fato de um sujeito ser vereador, deputado ou senador, não lhe da o direito de fazer trabalho em beneficio próprio. Nem que tenha o topete de pecar contra leis constitucionais, ou meter-se a fazer emendas que distorcem o principio básico de uma Constituição!

E o Judiciário? Bem, cabe ao Judiciário zelar pela aplicação da lei. Não da lei forjada pelos poderes Executivo ou Legislativo, mas de acordo com as determinações da Constituição do pais.
Ou seja, um magistrado deve estar acima de paixões pessoais ou opinião que se contraponha à lei. Portanto tem a função de estabelecer quando os poderes Executivo e Legislativo estão contrários a lei e a democracia.

Sem leis justas e respeitadas, um pais anda para trás. E deforma o quarto poder, aquele que forma opinião e direciona o povo: a imprensa!

A receita para dominar um pais esta nessa simples lógica: quando as leis não funcionam, os abusos sobre a legislação se multiplicam, criando textos legais que confundem os juristas.  E nessa confusão, basta um Legislativo comprometido com grupos que desejam benefícios contrários aos determinados pela Constituição, para que seja fortalecida a deturpação do quarto poder, ou seja, a posse da informação! E é ai, nesse ponto, que o novelo de leis se torna emaranhado, formando um bolo grotesco e cheio de nós, que inviabiliza a democracia.

Ai temos a tal democracia relativa!

Na "democracia relativa" temos um Judiciário confuso e inoperante, porque tem entre seus integrantes a pressão externa, que interfere na rígida aplicação das leis.
Na "democracia relativa" temos um Legislativo que se impõe não em defesa da lei e da Constituição, mas que se especializa em discursos que tem o objetivo de distorcer os textos da lei...o que equivale a tornar o que seria ilegal, legal, e o que seria legal, ilegal.
Nesse tipo de ambiente temos a dominação da mídia, ou seja, grupos de interesses comuns investem na estrutura de jornais, revistas, rádios e televisão, que tem objetivo dúbio: funcionam com o jornalismo natural, reportando fatos, mas usam o seu poder de mídia para dar respaldo aos interesses desses grupos, mesmo que as custas da omissão de fatos ou de sua manipulação.

Usar a estrutura criada para combate ao crime e a corrupção para mirar em adversários políticos, é sintoma de uma democracia inoperante. No entanto a tentativa de revalidar a democracia nessa estrutura de domínio do Poder Judiciário não funciona. É como roubar o lanche do colega na escola, para depois entrega-lo cheio de mordidas!

O grande desafio hoje e saber onde esta a verdade. Afinal, para que o cidadão exija um Judiciário confiável e um Congresso decente, precisa saber o que realmente acontece quando discorda de ações do Executivo. 
Vai buscar a verdade onde? Em grandes aglomerados jornalísticos? Ou em blogs na internet? Talvez no seu jornal de bairro? Ou nos memes da internet?

Nada disso! Imaginar que um grande e tradicional jornal não serve a tal democracia relativa, pode custar caro para a sua necessidade de informação. Ou achar que um blog traz maior segurança de informação, também leva a erros. Seu jornal de bairro pode ser um artificio para campanhas municipais. Assim como o jornal de seu município.

O que fazer então? Não há alternativa para fugir a manipulação da informação?

Claro que há. A primeira regra é: nunca confie em uma única fonte de informação. Quem quer a verdade, precisa pesquisar. Jornais da televisão não são sempre corretos, e alguns são mesmo muito maliciosos, torcendo dados, omitindo outros e tornando uma realidade muito diferente, sob a ótica de interesses políticos e financeiros. Blogs podem ser feitos por jornalistas competentes, para levar a verdade que a grande mídia deforma. Mas justamente por isso, existem os blogs e influenciadores nas redes que tentam neutralizar esse esforço, levando informação errada para confundir o leitor.

No entanto, lendo mais fontes variadas, o cidadão ira perceber onde esta a verdadeira fonte de informação.

Enquanto houver liberdade para informar, enquanto o jornalismo puder fugir das limitações das redações dos grandes jornais, expondo os fatos e comentários na internet, ou em imprensa alternativa e livre,  haverá como saber onde esta a verdade.
Pelo menos por enquanto, a internet é livre. Aproveite a verdadeira liberdade e separe o joio do trigo. Nem sempre a melhor roupa veste o melhor ser humano. "Por fora bela viola, por dentro pão bolorento". Despreze as informações que manipulam a verdade, nas mídias que usam grandes roupagens que cobrem bolor.

A Inteligência Artificial é o maior desafio futuro. Será mesmo  a IA mais inteligente do que a mente humana que a criou? Ou mesmo os mais jovens perceberão que o mundo virtual faz trapaças com a informação, com textos, imagens, declarações, todas falsas como o enredo dos filmes de ação?

E não deixe de observar o palavrório político de personagens de nosso Congresso. Aprenda a distinguir o jogo da "democracia relativa" da ação política séria que realmente preserva a ética e as leis democráticas.



quarta-feira, janeiro 29, 2025

ENGOLINDO O MUNDO

  A atitude da extrema direita, em escancarar o neonazismo, no cenário sionista dos EUA e Israel, preocupa porque evidentemente não se trata de uma exposição teatral, mas da certeza do poder crescente para desafiar o mundo.

O desprezo pelas leis e normas que regem sociedades democráticas e a violência como forma de estampar supremacia sobre os povos, como no caso do genocídio na Palestina, mostram a crença na impunidade, porque as reações de choque entre as potências hoje seriam catastróficas

O que não se pode prever ainda é até que ponto o descaramento do extremismo de direita ou do fascismo vai avançar sobre os países em sua sede de de beber recursos e comer soberanias e provocar um perigoso conflito entre potências.

quarta-feira, janeiro 22, 2025

A MANIPULAÇÃO NAS REDES

 

As pessoas atingidas pela manipulação
nas redes não tem capacidade crítica.
Acham que o risco de fascismo e
ditaduras não existe ou, se existir,
será para "dar um corretivo"
aos cidadãos que "cometem erros".
É a ingenuidade política,
que depende de um comando autoritário
para compensar
sua incapacidade de participação no próprio destino!
Duas realidades: nunca antes a palavra fascismo foi tão pronunciada nas redes e tão procurada no Google em busca do seu significado. Outra realidade: a mesma mão que ajuda a informar é aquela que agride e desinforma. A internet se presta a esses dois papéis inversos!

Nessa "mão do mal" da internet nas redes sociais, as "tropas cibernéticas", cada vez mais sofisticadas com a IA ou inteligência artificial, formam um conjunto que faz com que mentiras sejam transformadas em verdade. Não para todos os públicos, claro. Mas principalmente para aqueles que são afetados facilmente. 

Quem são as pessoas fáceis de manipular?  
Como se descobre esse público fragilizado e sem opinião?

Segundo um estudo da Universidade de Oxford, existe uma sofisticada rede de soldados cibernéticos que sabe exatamente quais são os perfís que devem ser trabalhados e convencidos por mentiras e repetições que levam a uma espécie de lavagem cerebral. Empresas privadas e partidos políticos são os "clientes" de um sistema milionário de influenciadores, que envolvem robôs digitais e muita espionagem, invadindo a privacidade dos usuários e descobrindo os meios mais fáceis de manipular sua opinião.

Quando você pensa que está falando com um semelhante, alguém que tem dúvidas como você, receios e medo como os seus, pode estar interagindo com um sistema frio e pragmático, onde não existe de fato debate ou busca de informação, mas manipulação pura e simples através da repetição de ideias que vão invadir a sua capacidade de gerenciar a própria opinião!

Reparou que a maioria desses "influenciadores programados" parecem boneco de repetição? O principal argumento será sempre a mentira, repetida incansavelmente, até convencer o sujeito de que "deve ser verdade".

É dessa maneira que candidatos que são corruptos de fato há décadas, sempre sendo liberados pelo sistema desses grupos, conseguem perpetuar-se no poder e manter projetos que não interessam ao país. 

É também graças a esse sistema que candidatos que defendem violência e discriminação, como Trump nos EUA e Jair Bolsonaro no Brasil, são assimilados pelo "lado positivo" da violência, com essa manipulação mental poderosa feita através das redes.

Aí você pergunta: mas como? Por que essa manipulação do exército de influência digital, que usa "trolls" e outras formas de assédio online disseminando o ódio, atinge uns e não atinge outros?

Porque o seus dados foram checados nessa rede de espionagem, que tem acesso aos seus comentários, sua capacidade de resistir a assédios, seus preconceitos escondidos sob a capa de civilidade, sua condição financeira, idade e profissão. 

E principalmente, a sua fraqueza moral! Ou seja, esses espiões selecionam os perfís que seriam mais suscetíveis à enxurrada de mentiras e de ordens subliminares! Quem já tem conhecimento e opinião formados não é facilmente dominado por essa manipulação que desperta o ódio adormecido na dura rotina de sua vida.

Se você observar, verá que é um crescendo: aqueles que foram bombardeados pelos manipuladores desse exército cibernético acabam convencendo pessoas que por sua vez para replicar esse sistema, sem perceber que estão sendo comandados. Essas pessoas reais não têm argumentos, não conhecem o sistema, mas repetem as mesmas palavras de ordem de preconceito e discriminação e repassam as chamadas "fake news" sucessivamente!

Essas pessoas, vítimas desse "comando cibernético" do ódio e desinformação, nem mesmo sabem o significado da palavras "fascismo". E não têm consciência de que estão lutando contra seu próprio futuro. São apenas peças azeitadas na linha de produção de uma sociedade sem pensamento crítico, que vota em palhaços, atores pornôs que disseminam  ideias fascistas, gente que defende armamentos e violência contra as minorias, deixando à vontade quem comete crimes contra o semelhante. Isso é um resultado da prática do fascismo.

quinta-feira, janeiro 16, 2025

O DESAFIO DEEPFAKE

Imagine se alguém próximo a você mande uma gravação ou faça uma ligação com vídeo. A imagem, a voz, o jeito de falar e gesticular é o mesmo de sempre. Mas depois vem a surpresa: você descobre que esse encontro nunca existiu!  A pessoa em questão não estava ali, apesar da imagem e da voz!

A grande ameaça do futuro é a inteligência artificial, ou IA. Pode ser que a experiência citada não vá acontecer de imediato em seu contato direto, mas nas redes as falsas imagens e palavras já são uma realidade perigosa. 

Deepfakes são cada vez mais acessíveis e comuns e criam conteudos falsos manipulando todos os recursos , como fotos, áudios e vídeos. Tecnicamente utiliza o que chamamos de redes neurais generativas. Uma das mais recentes foi a manipulação dos incêndios na Califórnia, criando imagens que não correspondiam à realidade.

Nunca foi tão fácil enganar as pessoas e criar fakes. 

Podemos distinguir as deepfakes da realidade  cada vez com mais dificuldade. A única maneira de evitar ser vítima de fakes é a mesma de sempre, dos tempos mais primitivos da civilização: pesquisar as informações!

Mas isso não vai segurar a enxurrada de mentiras em textos, imagens ou áudios. Precisamos de uma legislação clara, que regule o uso da internet e puna os fakes com rigor. Porque a mesma mentira que antes provocava uma onda, hoje causa um tsunami: em poucas horas as mentiras se espalham pela web e "bombam" no espaço virtual, atingido milhares de pessoas e dificultando o conhecimento da verdade.

Preparem-se: a extrema direita, travestida de "arauto dos acontecimentos" vai infernizar as redes com mentira grossa. Antes de acreditar em um sujeitinho com cara de bebê que fala em nome da "familia" e da "democracia", ´busque várias fontes confiáveis sobre essas informações. 



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