Bem, Luiz, não é bem uma questão de falta de ética, mas sim do uso de um recurso que você, como estudante de jornalismo, vai precisar desenvolver no futuro, entre seus cursos, a neurolinguística, que serve para muitas coisas, inclusive para mensagens subliminares ao leitor. É um recurso da mídia.
No caso a intenção dispensa as palavras. Sim claro que você tem razão. Substitui uma pergunta: você vota no metalurgico ou no médico? Sob esse aspecto, há abuso da ética, pois existe uma clara parcialidade. Mas bem frágil e superficial, pois não há comprovação de que uma pessoa que estudou medicina seja melhor na área política e admistrativa do que outra que formou-se nos movimentos políticos. Mas pode influenciar os mais distraídos.
Quanto ao estímulo para a imprensa alternativa, não há o que discutir. Não parece democrático meia dúzia de grandes empresas dominarem a comunicação da massa, principalmente se houver entre seus proprietários políticos na ativa, o que pode trazer o risco de parcialidade nas informações, subtração de informação ou aliciamento dos leitores.
É claro que precisamos de liberdade de informação e da imprensa alternativa, como qualquer país democrático.

O "Pasquim"´foi um dos maiores exemplos de imprensa
alternativa de qualidade. Fez o maior sucesso durante a ditadura.
Mas a tentativa para sua reedição, em 2001, foi frustrada.
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