
Ainda não se sabe o número exato de vítimas, estimada até o momento em 56 pessoas, entre as quais 37 crianças.
A completa ausência de limites e respeito à vida nos ataques de Israel ao Líbano - sob alegação de dizimar o Hizbollah - impressiona e revolta o mundo. Israel não está em seu território, defendendo-se, mas invadindo um país contra o qual não há guerra declarada e que já foi vítima de destruição feroz por anos a fio, em agressão muito semelhante.
O que o mundo observa, em décadas de conflitos após a tomada de Israel do espaço na Palestina, é a extrema violência que não respeita as condições mínimas existentes nos tratados mundiais da guerra, tratando prisioneiros com crueldade e atos de humilhação suprema e matando de maneira indiscriminada os civis, crianças e adolescentes.
Foi o que ocorreu com a Intifada, quando crianças palestinas e suas famílias foram cruelmente perseguidas pelo exército israelense após atacarem com pedras e paus o caminhão de militares que teriam atropelado deliberadamente quatro pessoas.
Sofrimento e aprendizado do ódio: condição enfrentada pelas crianças do Oriente Médio, sem alternativa diante das constantes invasões e bombardeios.
Não entendo como se pode olhar para a realidade brutal de fotos como a deste post e mesmo assim seguir a guerra. Parabéns pelo blog, vale a pena ser lido.
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