
Já vai longe o tempo em que dinheiro era “problema de gente grande”. Tempos em que a introdução no mundo financeiro – o da sobrevivência propriamente dita – acontecia na juventude, paralelamente ao curso superior ou preparo para ingresso no mercado do trabalho.
Hoje há uma nova preocupação: educar financeiramente a criança, na mesma medida em que ela começa a tomar consciência de sua individualidade e de seu papel familiar e social. Sinal dos tempos. Aliás, um claro ultimato da sociedade consumista.
Essa necessidade já começou a ganhar corpo há tempos na família, onde de maneira improvisada e influenciada pela pressão de crises consecutivas e perdas de poder aquisitivo, os pais passaram a limitar os gastos.
Crianças da classe média passaram a ouvir com freqüência argumentos para a supressão de gastos e a abolição de hábitos dispendiosos. Nas classes mais pobres, sofreram a imposição da necessidade de trabalho precoce.
Na escola, a realidade já começou a preocupar os educadores.
O extremo estímulo ao consumismo e a realidade social enfrentada impõe essa nova preocupação na educação. O dinheiro não é a coisa mais importante da vida, mas é sadio que a criança entenda o seu papel e aprenda a lidar com a realidade.
Ensinar como lidar com dinheiro não é uma tarefa simples. Alguns pais decidiram estabelecer mesadas, sob condição de não haver “pedidos extras” de gastos pessoais.

E, principalmente, os limites que cercam cada realidade familiar no que se refere à hábitos de consumo.
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