terça-feira, outubro 16, 2018

FASCISMO E MANIPULAÇÃO NAS REDES

As pessoas atingidas pela manipulação
nas redes não tem capacidade crítica.
Acham que o risco de fascismo e
ditaduras não existe ou, se existir,
será para "dar um corretivo"
aos cidadãos que "cometem erros".
É a ingenuidade política,
que depende de um comando autoritário
para compensar
sua incapacidade de participação no próprio destino!
Duas realidades: nunca antes a palavra fascismo foi tão pronunciada nas redes e tão procurada no Google em busca do seu significado. Outra realidade: a mesma mão que ajuda a informar é aquela que agride e desinforma. A internet se presta a esses dois papéis inversos!

Nessa "mão do mal" da internet nas redes sociais, as "tropas cibernéticas" formam um conjunto que faz com que mentiras sejam transformadas em verdade. Não para todos os públicos, claro. Mas principalmente para aqueles que são afetados facilmente. 

Quem são as pessoas fáceis de manipular?  
Como se descobre esse público fragilizado e sem opinião?

Segundo um estudo da Universidade de Oxford, existe uma sofisticada rede de soldados cibernéticos que sabe exatamente quais são os perfís que devem ser trabalhados e convencidos por mentiras e repetições que levam a uma espécie de lavagem cerebral. Empresas privadas e partidos políticos são os "clientes" de um sistema milionário de influenciadores, que envolvem robôs digitais e muita espionagem, invadindo a privacidade dos usuários e descobrindo os meios mais fáceis de manipular sua opinião.

Quando você pensa que está falando com um semelhante, alguém que tem dúvidas como você, receios e medo como os seus, pode estar interagindo com um sistema frio e pragmático, onde não existe de fato debate ou busca de informação, mas manipulação pura e simples através da repetição de ideias que vão invadir a sua capacidade de gerenciar a própria opinião!

Reparou que a maioria desses "influenciadores programados" parecem boneco de repetição? O principal argumento será sempre a mentira, repetida incansavelmente, até convencer o sujeito de que "deve ser verdade".

É dessa maneira que candidatos que são corruptos de fato há décadas, sempre sendo liberados pelo sistema desses grupos, conseguem perpetuar-se no poder e manter projetos que não interessam ao país. 

É também graças a esse sistema que candidatos que defendem violência e discriminação, como Trump nos EUA e Jair Bolsonaro no Brasil, são assimilados pelo "lado positivo" da violência, com essa manipulação mental poderosa feita através das redes.

Aí você pergunta: mas como? Por que essa manipulação do exército de influência digital, que usa "trolls" e outras formas de assédio online disseminando o ódio, atinge uns e não atinge outros?

Porque o seus dados foram checados nessa rede de espionagem, que tem acesso aos seus comentários, sua capacidade de resistir a assédios, seus preconceitos escondidos sob a capa de civilidade, sua condição financeira, idade e profissão. 

E principalmente, a sua fraqueza moral! Ou seja, esses espiões selecionam os perfís que seriam mais suscetíveis à enxurrada de mentiras e de ordens subliminares! Quem já tem conhecimento e opinião formados não é facilmente dominado por essa manipulação que desperta o ódio adormecido na dura rotina de sua vida.

Se você observar, verá que é um crescendo: aqueles que foram bombardeados pelos manipuladores desse exército cibernético acabam convencendo pessoas que por sua vez para replicar esse sistema, sem perceber que estão sendo comandados. Essas pessoas reais não têm argumentos, não conhecem o sistema, mas repetem as mesmas palavras de ordem de preconceito e discriminação e repassam as chamadas "fake news" sucessivamente!

Essas pessoas, vítimas desse "comando cibernético" do ódio e desinformação, nem mesmo sabem o significado da palavras "fascismo". E não têm consciência de que estão lutando contra seu próprio futuro. São apenas peças azeitadas na linha de produção de uma sociedade sem pensamento crítico, que vota em palhaços, atores ponôs que disseminam  ideias fascistas, gente que defende armamentos e violência contra as minorias, deixando à vontade quem comete crimes contra o semelhante. Isso é um resultado da prática do fascismo.

sexta-feira, setembro 28, 2018

O VOTO E A AMEAÇA À DEMOCRACIA

(Tribuna da Internet)
Vésperas de pleitos eleitorais sempre são tensos, mas este ano de 2018 o estresse do eleitor parece atingir o seu ponto máximo. A ponto de, em muitos casos, interferir na vida familiar e nos círculos de amizade maios íntimos.

O que está acontecendo? É proposital a sensação de caos? É proposital!


Os últimos anos foram marcados por fatos que desestruturaram a confiança no país. A partir do golpe de 2016 - quando parlamentares dos partidos conservadores conseguiram aprovar um impeachment sem base constitucional e com aval de ministros do Supremo Tribunal Federal (acusado de agir politicamente), a confiança no Estado desabou!

A partir da derrubada do governo eleito democraticamente, aconteceu um verdadeiro bombardeio de ações políticas  que geraram as falsas notícias, ou afirmações de acontecimentos que não tinham base alguma de realidade, com objetivo único de prejudicar um único partido político, o PT.

O resultado foi surpreendente:juntamente com o desprezo pela lei, incentivado pelos grupos políticos do golpe, a violência nas redes disparou, dando origem a candidaturas obscenas, que defendiam além das perdas trabalhistas e sociais, a defesa da violência e da discriminação.

Nunca antes o ambiente pré-eleitoral foi tão tenso! A ameaça da extrema direita e do "fascismo à brasileira" atingiu em cheio o cidadão brasileiro. O jogo eleitoral tornou-se parcialmente aberto, com uma fenda que demonstrou a complexidade do jogo do poder.

Apoiar candidatos que jogam com o medo e a violência é desencadear o ódio e a revolta contidos dentro de pessoas que não estão em equilíbrio e que em ambientes assim soltam todos os desajustes, frustrações, medo e raiva reprimida. Aumentam os casos de intolerância ao próximo, o racismo, a homofobia, os espancamentos e assassinatos de mulheres e políticos da oposição! Como o caso recente do assassinato do garoto Daniel,  do filho do candidato a deputado federal pelo PT, José Carlos de Oliveira, em Curitiba, no Paraná  e de Marielle Franco, do PT no Rio de Janeiro.

Nos próximos dias estão marcadas manifestações de grande porte que pretende, expor a principal ferida deixada pelo golpe de 2016: o risco dom fascismo e da ditadura! Mesmo a previsão das eleições democráticas para próxima semana não consegue acalmar a grande tensão deixada nas entrelinhas das ameaças de grupos políticos que defendem o neoliberalismo e que foram os principais propulsores do crescimento de defensores da violência.

Independente de qualquer coisa no entanto, as eleições livres devem ser visualizadas com seriedade, sem os resmungos do voto branco ou nulo, que não passam de um "lavar as mãos" que pode fortalecer os movimentos fascistas.

EM QUEM NÃO VOTAR

É muito importante tentar descobrir os melhores candidatos para o voto, mas isso fica mais fácil se primeiramente forem definidos os nomes que não devem ser reeleitos. Políticos que apoiaram o golpe de 2016, certamente, não são confiáveis à democracia e carregam nos ombros a atual ameaça do crescimento do fascismo e da violência.

Não basta pensar apenas no voto a Presidência da República. Apesar do Brasil ser um país presidencialista, estratégias dos grupos de poder levaram ao golpe de 2016 com a maioria do Congresso, deputados e senadores que formam grupos fortes, como a bancada ruralista (integrada pelos interesses dos grandes proprietários rurais) que consegue eleger 1/4 do Congresso e aprova medidas como o uso indiscriminado de agrotóxico proibido em outros paises.

O voto no governo do Estado, em deputados estaduais e federais e senadores tem uma importância enorme no futuro do país. Eles vão aprovar leis que acabam com direitos do trabalhador ou com o sistema de saúde!

Observe o histórico de seu candidato e não suas palavras de campanha na TV.  Você pode votar apenas na legenda do partido se esquecer os nomes, mas é bom pesquisar, anotar e levar essa lista de nomes escolhidos para sua cabine de votação.

Lembre-se da enorme responsabilidade: se escolher voto apenas porque tem antipatia pelo partido, pode cair nas mãos de outros que vão governar sem ações sociais e trabalhistas. Compare os governos anteriores e vote no governo que melhor equilibrou o país, para a Presidência da República, Senado, Câmaras federal e estadual e governo do Estado.

quarta-feira, agosto 29, 2018

A MULHER EM RISCO CONTÍNUO

Precisamos aprender a avaliar melhor as discussões e movimentos que se dizem "progressistas" para a condição feminina. Porque em toda bandeira acabam aparecendo os carunchos.
Veja o feminismo por exemplo. Quando a mulher passou a reivindicar direitos legítimos, surgiram os radicais, que acabaram por tornar o movimento feminista uma alegoria! E o sistema aproveitou-se muito bem disso, escravizando as mulheres "libertadas", sob outras grades.
Agora ouvimos candidatos neoliberais de direita e extrema direita referir-se a condição feminina de maneiras absurdas.
Um exemplo? O neoliberal diz que é preciso reduzir o Estado e privatizar o país para que "ele funcione" e que o mercado é quem deve decidir se mulher  ganha menos do que homem. "Deve haver alguma razão para que isso aconteça" declarou o dito cujo.
Há uma razão sim: o colonialismo, aquele que transforma um país em celeiro explorado pelo mercado!

POLÍTICA NEOLIBERAL ESCRAVIZA O PAÍS

A questão toda é: políticas neoliberais são mesmo sinônimo de neocolonialismo?

A confusão acontece porque o termo "liberalismo" dos anos 60 tinha conotação de fortalecimento do Estado. Hoje é o contrário: o neoliberalismo privilegia a força privativista em detrimento da força do Estado.
Nos anos 90 o Brasil foi submetido a uma politica governamental de privatizações.Estatais foram vendidas, a começar por siderúrgicas, bancos, telecomunicações, rodovias e aeroportos. O Banerj por exemplo, foi vendido ao Itaú! O país era governado pelo PSDB.

A fúria das ´privatizações, sempre vendidas abaixo de seu valor, foi controlada a partir de 2002.
Com o golpe parlamentar de 2016, as privatizações retornam com grande força. O governo do golpe anunciou 25 projetos de concessões e privatizações, em leilões que assombraram o mundo: além de atingir setores essenciais, houve uma espécie de "saldão" de um dos maiores tesouros brasileiros, o pré-sal.

Hoje candidatos defendem que essas privatizações devem continuar. Que o Estado deve ser mínimo e o poder privado soberano.

Se você privatiza e reduz o Estado, você deixa de ser um cidadão com poder de pressão sobre o privado. O Estado representa o que? Representa o cidadão e a soberania. Pagamos impostos e votamos em gerenciadores (legisladores e Executivo|) para administrar nosso bem, que é o país. Constitucionalmente, o povo decide esse gerenciamento.
O Judiciário assegura que assim seja (ou deveria assegurar), em decisão democrática que deve ser apoiada pelas Forças Armadas, que existem com o único objetivo de defender a soberania do país!

Mas se você privatizar setores essenciais e reduzir o poder do Estado, você terá o risco de interesses externos, de outros países, com suas multinacionais ou até organismos civis e militares, que terão acesso facilitado às riquezas, impondo regras através de setores privatizados.
Isso equivale a colocar em risco a soberania nacional.

A privatização de todos os setores e riquezas do Brasil, como petróleo, água e energia, saúde e educação, significa domínio sobre o povo e portanto, sobre o Estado.
Vamos a um exemplo do neoliberalismo: a saúde e seu sucateamento, que leva à dependência das empresas de planos de saúde e da indústria farmacêutica! Você corre o risco de morrer na porta de hospitais que só vão atende-lo se pagar caro. O Estado não interfere. Não regula preços, não assume sua responsabilidade. Não fornece a medicação  que é cara demais para o cidadão adquirir!
Se quem manda é o privado, os resultados ficam à mercê do mercado.
Produtos mais caros ou mais baratos vão depender  desse mercado, que não impedirá duas grandes ameaças: a formação de grandes cartéis e o poder de grandes corporações estrangeiras sobre setores essenciais, como petróleo, energia elétrica, água!
O privado determina o que e como você vai comer, já que existe o domínio da indústria de agrotóxicos. Ser obrigado a comer alimentos com alto percentual de agrotóxicos, porque isso enriquece empresários rurais e os fabricantes de venenos,  é um dos muitos riscos da política neoliberal!
 Sabe onde fica a sua livre iniciativa de mercado? O pequeno, médio e grande empresário brasileiro?Enterrado sob o peso das grandes corporações!

sexta-feira, junho 01, 2018

DEMOCRACIA E GOLPE PARLAMENTAR

"(...) está muito difícil entender o que acontece (...) quem é quem? "
"Gostaria de saber se a culpa é do Temer ou dos políticos (...) porque tiraram a Dilma?"
"(...)parlamentarismo não é bom? Pra que tanto chororó?"

Estas e mais inúmeras dúvidas que chegaram para este blog, através de e-mails e também de publicações nas redes sociais, mostram que há versões e versões sobre os fatos que conturbam a vida dos brasileiros.

Não são apenas os jovens que desconhecem a história e que ficam confusos. Adultos que passaram por outros golpes de Estado, como o de 1964, mas ficaram alheios aos acontecimentos da época, também podem confundir os fatos, que contam com a mídia paga (ou grande mídia) para repetir versões que interessam a grupos de poder político.

Naturalmente devemos pensar, mas sempre pesquisando a história e a lógica dos acontecimentos. Existe uma linha de raciocínio óbvio, que dificilmente pode ser contestada a partir da própria história.

O golpe foi engendrado já nos tempos do crescimento da preferência por um líder sindical que tornou-se bastante popular, Luiz Inácio da Silva, ou Lula.

Os grupos que dominavam o poder sob diferentes siglas, mas sob o molde das velhas oligarquias políticas, conseguiram evitar a vitória de Lula nas urnas em 1989, com a campanha da "caça aos marajás" de Fernando Collor de Mello, endeusado pela mídia paga. Mais tarde Collor seria derrubado por denúncias comprovadas de corrupção.

Ficou clara a precariedade da manutenção do esquema de domínio politico brasileiro mais de uma década depois, quando a vitória de Lula foi impossível de ser detida.

O recurso foi continuar denegrindo o Partido dos Trabalhadores e foi então deflagrada a "operação mensalão do PT", que conseguiu comprometer o partido e dividir opinião popular, nos bombardeios da mídia paga. Ainda assim,  governo Lula continuou firme e em dois mandatos conseguiu o que parecia impossível: retomar o crescimento e reduzir a pobreza, começando a crescer no cenário internacional.

 O que aconteceu? As velhas oligarquias orientadas por grupos estrangeiros, inconformados com o aumento da popularidade de Lula,  concluíram que o golpe era inevitável, já que não havia sucesso na manipulação do voto popular.

Mesmo antes de 2014, esse golpe já estava decidido, com um Congresso permeado em pelo menos 2 terços de políticos devidamente formados com essa finalidade. Quando Aécio foi derrotado e Dilma  Rousseff assumiu seu segundo mandato em 2014. o golpe foi enfim acionado, começando por ações de parlamentares para minar projetos do governo.

Não foi sem aviso: o próprio derrotado Aécio Neves avisou o Brasil: "não daremos trégua a Dilma", antecipando que seu poder no Congresso seria mais forte do que as urnas democráticas. E assim foi, culminando com o impeachment, que tornou o golpe parlamentar bem sucedido.

 E Temer? Ele possui de fato autonomia de decisão?

Segundo tudo indica, Temer é apenas a mão que assina, sem ler, decisões que são ditadas pelos grupos que sustentaram o golpe.

Isso o torna uma espécie de "trunfo" para o golpé parlamentar. É também além de imolador, o imolado.  Quando não servir mais como mão, certamente será obrigado a renunciar ou passará por outro processo, como o impeachment, para favorecer mais ações do golpe de Estado, que não quer arriscar eleições diretas e democráticas, sem ter certeza de que conseguirá eleger alguém que siga as mesmas regras dos grupos econômicos que estão no poder.

 Isso quer dizer que Temer reforça a ideia antiga de que os presidentes brasileiros não têm autonomia de fato, apesar do regime político ser presidencialista. Lula parece ter sido uma exceção e conseguiu manter sua política social amparado por acordos com os interesses privados de parlamentares que dominam o Congresso. Dilma Rousseff tentou seguir com governos que mantivessem essa nova política que trouxe grandes vantagens para o país. Mas foi bruscamente interrompida em seu segundo mandato, sofrendo retaliações desde a posse como presidente reeleita.

 O resultado do impeachment da presidente Dilma Rousseff  tem sido a perda de conquistas importantíssimas para o país, que retorna à miséria e à condição subserviente à outras potências.

Por que o Parlamentarismo, razoavelmente bem desempenhado em outros países, está sendo criticado por subitamente  tornar-se "preocupação legislativa"? Às vésperas das eleições diretas e democráticas?

Porque pode ser usado como artifício pelos parlamentares que criaram condições para o golpe de Estado para perpetuar o domínio sobre a política brasileira, eliminando os riscos de uma reeleição do ex-presidente Lula ou de outros candidatos que não se submetam aos interesses dos grupos que hoje estão no poder.

Nesse caso, Temer será o bode expiatório, ou o motivo para os grupos golpistas evitarem um retorno da democracia. Está aí a fonte dessa história absurda de parlamentarismo às vésperas das eleições, em meio a um caos artificialmente criado pelos próprios golpistas no estímulo à greve (locaute) que conseguiu desviar recursos da União para uma nebulosa administração da Petrobrás, além de subir o preço da gasolina nas bombas!


BRASIL DOS GOLPES DE ESTADO


Desde de sua independência de Portugal, o Brasil sofreu muitos golpes políticos, em meio à formação de grupos que foram dominando a política do país e criando uma espécie de "dinastia", onde o mesmo modelo de exploração política foi sendo perpetuado.

Vamos esclarecer: a própria Proclamação da República partiu de um golpe militar, em 1889, para colocar fim à monarquia. Mas em 1891, três anos depois, o então presidente da República Deodoro da Fonseca,  prendeu deputados e senadores da oposição e decretou Estado de Sítio. Vinte dias depois ele renunciaria ao cargo de Presidente da República.

Em 1930 o Brasil foi palco da Revolução civil-militar liderada pela Paraíba, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, sob alegação de fraude na eleição de Julio Prestes, que teria derrotado Getulio Vargas. Nos conflitos oão Pessoa, da Paraíba, morreu. No final das contas o episódio deu origem à "Nova República".

Getúlio Vargas foi eleito em 1934, em eleições indiretas, quatro anos depois de assumir a presidência que extinguiu a "velha República". Com os movimentos chamados de "Intentona Comunista" e "Ação Libertadora Nacional" (de Julio Prestes), o desfecho foi o fechamento do Congresso Nacional e o cancelamento das eleições presidenciais que seriam realizadas em janeiro de 1938.

Mudando sua postura política, Getúlio Vargas foi pressionado a renunciar ao cargo de Presidente da República, em 1945. E assinou renúncia.

Em meio a outros acontecimentos de pressões e depressões sobre qualquer presidente que não seguisse a cartilha das oligarquias, um outro golpe, evidente e cruel, aconteceu em 1964, que culminou com um governo militar que exerceu o poder direta e indiretamente até o chamado "processo de abertura democrática", que teve a primeira eleição direta em 1989.


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