sexta-feira, maio 13, 2016

CONGRESSO BRASILEIRO E DEMOCRACIA RELATIVA

Discussão acirrada em torno do que seria democracia e os limites entre a autonomia dos poderes. Afinal, até que ponto um Congresso pode derrubar um governo, ou tornar essa açao legítima, em um regime presidencialista, com votação popular? Onde atuaria a ação do Poder Judiciário, de maneira a não favorecer ações ditatoriais ou imposições politicas da Câmara Federal e do Senado?

Democracia supõe direitos e deveres para os cidadãos, respeito à Constituição e às leis, clareza nas ações políticas, em consonância com os interesses do país e em beneficio da população.
É isso?
Certo, então teoricamente seria assim.

Então vem a pergunta: por que é tão difícil praticar a democracia e torna-la valida?

A resposta é muito fácil e pode ser resumida em uma frase: porque dos três poderes que regem o país, o mais importante para preservar a democracia é o Poder Judiciário!

O Executivo tem delimitada suas ações e o Legislativo deve observar a correta aplicação das leis e acompanhar o trabalho que administrara o pais, representando os anseios populares.
Representando os anseios populares, vamos frisar. O fato de um sujeito ser vereador, deputado ou senador, não lhe da o direito de fazer trabalho em beneficio próprio.

E o Judiciário? Bem, cabe ao Judiciário zelar pela aplicação da lei. Não da lei forjada pelos poderes Executivo ou Legislativo, mas de acordo com as determinações da Constituição do pais.
Ou seja, um magistrado deve estar acima de paixões pessoais ou opinião que se contraponha à lei. Portanto tem a função de estabelecer quando os poderes Executivo e Legislativo estão contrários a lei e a democracia.

Sem leis justas e respeitadas, um pais anda para trás. E deforma o quarto poder, aquele que forma opinião e direciona o povo: a imprensa!

A receita para dominar um pais esta nessa simples lógica: quando as leis não funcionam, os abusos sobre a legislação se multiplicam, criando textos legais que confundem os juristas.  E nessa confusão, basta um Legislativo comprometido com grupos que desejam benefícios contrários aos determinados pela Constituição, para que seja fortalecida a deturpação do quarto poder, ou seja, a posse da informação! E é ai, nesse ponto, que o novelo de leis se torna emaranhado, formando um bolo grotesco e cheio de nós, que inviabiliza a democracia.

Ai temos a tal democracia relativa!

Na "democracia relativa" temos um Judiciario confuso e inoperante, porque tem entre seus integrantes a pressão externa, que interfere na rígida aplicação das leis.
Na "democracia relativa" temos um Legislativo que se impõe não em defesa da lei e da Constituição, mas que se especializa em discursos que tem o objetivo de distorcer os textos da lei...o que equivale a tornar o que seria ilegal, legal, e o que seria legal, ilegal.
Nesse tipo de ambiente temos a dominação da mídia, ou seja, grupos de interesses comuns investem na estrutura de jornais, revistas, rádios e televisão, que tem objetivo dúbio: funcionam com o jornalismo natural, reportando fatos, mas usam o seu poder de mídia para dar respaldo aos interesses desses grupos, mesmo que as custas da omissão de fatos ou de sua manipulação.

Usar a estrutura criada para combate ao crime e a corrupção para mirar em adversários políticos, é sintoma de uma democracia inoperante. No entanto a tentativa de revalidar a democracia nessa estrutura de dominio do Poder Judiciario não funciona. É como roubar o lanche do colega na escola, para depois entrega-lo cheio de mordidas!

O grande desafio hoje e saber onde esta a verdade. Estava em grande aglomerados jornalísticos? Ou em blogs na internet? Talvez no seu jornal de bairro?

Nada disso! Imaginar que um grande e tradicional jornal não serve a tal democracia relativa, pode custar caro para a sua necessidade de informação. Ou achar que um blog traz maior segurança de informação, também leva a erros. Seu jornal de bairro pode ser um artificio para campanhas municipais. Assim como o jornal de seu município.

O que fazer então? Não ha alternativa para fugir a manipulação da informação?

Claro que há. A primeira regra é: nunca confie em uma única fonte de informação. Quem quer a verdade, precisa pesquisar. Jornais da televisão não são sempre corretos, e alguns são mesmo muito maliciosos, torcendo dados, omitindo outros e tornando uma realidade muito diferente, sob a ótica de interesses políticos e financeiros. Blogs podem ser feitos por jornalistas competentes, para levar a verdade que a grande mídia deforma. Mas justamente por isso, existem os blogs que tentam neutralizar esse esforço, levando informação errada para confundir o leitor.

No entanto, lendo mais fontes variadas, o cidadão ira perceber onde esta a verdadeira fonte de informação.

Enquanto houver liberdade para informar, enquanto o jornalismo puder fugir das limitações das redações dos grandes jornais, expondo os fatos e comentários na internet, ou em imprensa alternativa e livre,  haverá como saber onde esta a verdade.
Pelo menos por enquanto, a internet é livre. Aproveite a verdadeira liberdade e separe o joio do trigo. Nem sempre a melhor roupa veste o melhor ser humano. "Por fora bela viola, por dentro pão bolorento". Despreze as informações que manipulam a verdade, nas mídias que usam grandes roupagens que cobrem bolor.

Boa sorte nessa empreitada.







4 comentários:

  1. Muito dificil filtrar a verdade de tanta porcaria que vemos e ouvimos.

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  2. Abaixo a Globobosta!

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  3. Marciocostacosta5/15/2016 8:35 AM

    Brasileiro não lê, tem preguiça. Por isso é enganado e acaba enrolado

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  4. Marciocostacosta5/15/2016 8:36 AM

    Brasileiro não lê, tem preguiça. Por isso é enganado e acaba enrolado

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