Crianças seriam "ameaça potencial" para Israel |
Parece absurdo e sem nexo, mas esse tipo de interpretação consta em um livro, "A Torá do Rei", que afirma textualmente que "é permitido machucar crianças de um líder (inimigo) para pressioná-lo". A lei religiosa judia, a "Halaja", diz que "existe razão para matar bebês dos gentios que são considerados uma futura ameaça". Gentios são todos aqueles que não são judeus.
Absurda, mas comprovada, essa mentalidade que vigora em Israel está sendo denunciada por diversas organizações, como as suiças "Defesa Internacional da Criança" e "Salvar as Crianças". Em um dos relatórios divulgados consta a denúncia de que 370 menores estavam presos em maio em penitenciárias israelenses, três deles menores de 14 anos.
A grande coincidência com o Nazismo, que também eliminava crianças como forma de evitar o "inimigo futuro" |
Uma alegação muito semelhante à utilizada pelos nazistas quando criticados por eliminar crianças judaicas em lugares como Dachau ou Auschwitz.
Desde o início da Intifada, que foi uma reação de crianças e jovens palestinos a uma agressão violenta de soldados israelenses, no ano 2 mil, mais de 2.500 menores foram caçados e detidos por Israel, que por ironia é país signatário da Convenção dos Direitos da Criança da ONU.
Enquanto isso aumenta o numero de jovens israelenses que não concorda com a ação de Israel sobre a Palestina. Entre eles os chamados "shministim", estudantes israelenses que terminam o ensino médio e não aceitam o alistamento militar.
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